O vereador Mohamed Zaher (PR) informou ontem que deverá entrar com um pedido de licença para a primeira semana de setembro, devendo ficar afastado do legislativo por cerca de 121 dias. O motivo da licença, segundo o parlamentar, é a visita a familiares que fará no Líbano, seu país de origem. Com seu afastamento, o republicano abre a possibilidade do rodízio partidário.
O primeiro suplente do PR que pode assumir a cadeira de Mohamed é Zé Márcio Guedes (PR), chefe de gabinete do governo do Estado. No entanto, Mohamed acredita que Zé Márcio não deverá assumir por conta de seu cargo atual. O segundo suplente é Fábio Cardozo, que foi secretário de Saúde na gestão de Adilton Sachetti e também comandou as pastas de Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Trânsito e Saúde nas duas gestões do ex-prefeito Percival Muniz.
Em entrevista ao
Olhar Direto, Cardozo disse que tem interesse em assumir a vaga, caso Márcio Guedes não ocupe a cadeira. Afirmou também que deverá seguir a mesma linha oposicionista do PR no legislativo. “Vou seguir a mesma linha do meu partido de fazer uma oposição responsável, com a cobrança daquilo que não está certo”, disse o suplente.
Sobre a possibilidade de apresentar projetos no período, Cardozo disse que pretende trabalhar em questões ligadas à saúde do município, área que atuou durante seis anos. “Tenho projetos na saúde, alguns que eu implantei e outros que acompanhei a implantação”, afirmou ele.
Na ausência de Mohamed, a liderança do PR na Câmara será presidida pelo vereador Milton Mutum. Mutum destaca os principais pontos da bancada na Câmara. “Vamos manter a coerência e a bancada unida. Vamos trabalhar no sentido de trazer resultados para a sociedade. Vamos criticar quando tiver que criticar, cobrar quando tiver que cobrar e elogiar quando tiver que elogiar, sempre no sentido de trazer resultados para a sociedade”, comentou o vereador.
Mohamed aproveitou para esclarecer que não será remunerado durante a sua licença, bem como não concorda com a possibilidade de receber sem estar no Legislativo. "Acho isso imoral, sou totalmente contra da Câmara querer pagar dois vereadores. A Câmara tem condições de pagar 12 vereadores e aquele que entra de licença tem que ter responsabilidade sobre seus atos. Se acontecesse comigo eu nao aceitaria de forma alguma", enfatizou.
