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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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VLT ainda é incógnita e obra física não avançou em 2015; Veja fotos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

VLT ainda é incógnita e obra física não avançou em 2015;  Veja fotos
Um ano após o governador Pedro Taques (PSDB) assumir o comando do estado, a principal ‘pedra no sapato’ continua a incomodar a caminhada política e a causar transtornos, principalmente para a população da grande Cuiabá. A obra física do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não avançou em 2015, o novo modal está judicializado e a previsão de conclusão ainda é uma incógnita. O custo total deve ultrapassar os R$ 2 bilhões.


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No início do ano, Pedro Taques assumiu as obras deixadas pela gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e anunciou uma auditoria minuciosa nos contratos do VLT, assim como em todas das chamadas ‘Obras da Copa’. Diversas patologias foram identificadas durante este processo, desde a falta de projeto executivo a erros em viadutos e trincheiras.
 
Por conta disto, o governador foi até a Justiça para tentar resolver as pendências e responsabilizar os culpados pelos erros grosseiros constatados. Na ocasião, o Consórcio VLT, responsável pela obra, pediu uma revisão contratual mesmo após já ter recebido mais de R$ 1 bilhão e ter conseguido vários acréscimos devido a correção monetária e cambial. Para finalizar os trabalhos, a empresa pediu mais R$ 400 milhões, além dos R$ 1,47 bilhão previstos, o que foi negado de imediato por Taques.
 
De lá para cá, a obra foi suspensa e não evoluiu. Apenas correções foram feitas em alguns viadutos e trincheiras. Os trilhos ficaram empacados e os vagões continuam a se deteriorar no Centro de Manutenções, localizado em Várzea Grande. A Justiça determinou que a execução do projeto seria interrompido até o fim de 2015, para que um estudo fosse realizado por uma empresa especializada.
 
Para tanto, a empresa paulista KPMG Consultoria foi a escolhida pelo Governo do Estado para realizar um ‘pente fino’ nas obras do VLT. Ela terá de apresentar relatórios detalhados sobre viabilidade economia, cronograma de término de obras, entre outros pontos. O valor fixado em R$ 3.880.981,58 será debitado, posteriormente, do que o Consórcio VLT tem a receber do Executivo, conforme adiantou o governador Pedro Taques.
 
O secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, afirmou recentemente que: “Com todas essas notificações, tenho material suficiente para rescindir com o consórcio a qualquer momento. Eu já teria rescindido se não estivesse judicializado”. Taques já reiterou que tem o desejo de finalizar a obra, mas com transparência e sem causar prejuízos aos cofres públicos.
 
Chacota
 
O novo modal deveria ter ficado pronto antes da Copa do Mundo de 2014, que aconteceu em junho daquele ano. Porém, as melhores estimativas apontam que antes de 2018, os trens não rodam. A imprensa nacional mostrou a situação do VLT diversas vezes e questionou o porquê da obra de quase R$ 2 bilhões não estar pronta ainda. O caso chegou a virar motivo de piada no programa CQC (Custe o Que Custar), da TV Band. O Jornal Nacional, da Rede Globo, definiu a obra como “22 quilômetros de lixo acumulado”.
 
Próximos passos
 
Agora, o Governo do Estado aguarda o resultado da consultoria que será realizada pela KPMG. As obras devem ser retomadas apenas em 2016, com a previsão de conclusão só em 2018. Não está descartada a privatização do modal. A possibilidade do encurtamento dos 22 km de trilhos (projeto original) também continua viva.
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