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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Estudo mostra que operação do VLT será viável em Cuiabá e Várzea Grande; Governo pode firmar PPP

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Estudo mostra que operação do VLT será viável em Cuiabá e Várzea Grande; Governo pode firmar PPP
A consultoria que está sendo feita pela empresa paulista KPMG apontou, preliminarmente, que a operação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) será viável em Cuiabá e Várzea Grande. A revelação foi feita pelo secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto nesta quarta-feira (20). O documento também coloca uma PPP (Parceria Público Privada) como a melhor opção para o estado. Sendo assim, o Executivo teria de bancar um valor anual para que a tarifa ‘caiba no bolso do passageiro’. A versão final do relatório será entregue até o início de março.


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“O relatório já nos mostrou qual é o valor que precisa ser repassado ao Consórcio VLT. Não posso revelar, pois tem que ir para a Justiça Federal. Lá, o juiz abrirá vistas para que a empresa possa ver e contestar ou não qualquer ponto que esteja no documento. A segunda parte, em relação à operação e custo de bilhetagem, a KPMG está trabalhando, nos entregaram até uma prévia. Mostra-se preliminarmente e tudo indica que a operação é viável. Este era o nosso grande ponto de interrogação”, revela o secretário.
 
O secretário também comentou que uma PPP (Parceria Publico Privada) deverá ser feita para operar o trem: “Já praticamente descartamos a possibilidade de deixar o VLT com uma empresa estatal, pois tem muitas questões complicadas. Analisamos uma concessão por 20 ou 30 anos ou uma PPP (Parceria Público Privada). O relatório da KPMG tende para esta última, dizendo que seria a opção mais viável. O estado bancará um valor anual e a iniciativa privada tomaria conta do modal”.


 
Também está praticamente descartada a ideia de diminuir o novo modal. Segundo o gestor da Secid, a operação do VLT só será viável com os 22 km de trilho. Um dos trechos mais importantes para o modal, segundo a consultoria, é o do Coxipó, onde a população é maior e utilizará mais o meio de transporte. O estudo deve ser concluído até o início de março e depois divulgado.
 
“O estado terá que bancar um valor anual justamente para que a tarifa ‘caiba no bolso do passageiro’. Se fosse só a iniciativa privada tomando conta disto tudo, o preço seria muito alto. O grande problema é casar a operação do VLT com os ônibus. Tudo isso precisa ser discutido e muito estudado. Precisamos casar os dois para que tenham uma única passagem. Para isso, precisamos ter o apoio da Agem (Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá) e da Ager (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso). Esta última terá que se capacitar no sentido de regularizar um trem deste porte”, pontuou Chiletto.
 
Prazo de conclusão
 
O governador Pedro Taques (PSDB) é quem decidirá como as obras do VLT serão tocadas. Só após isto é que um prazo poderá ser dado: “Precisamos estudar primeiro como será feita a obra. Se resolvermos tocar tudo de uma vez, mexer na cidade inteira, é possível entregar em dois anos (até o fim de 2018). Mas se resolvermos fazer por etapas, para não prejudicar a cidade, demorará um pouco mais. Esta é uma decisão que o governador irá tomar, junto com toda a equipe dele”, disse o secretário.
 
“Outra questão é a empresa ter as pessoas necessárias para trabalhar. Ela nunca teve isto. No contrato estavam previstos os trabalhos em três turnos, o que não vimos acontecer. Os relatórios estão mostrando pra gente quem são os responsáveis, quem causou isto tudo e quem deve o que a quem”, finalizou Chiletto.

VLT

As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) continuam paralisadas. O projeto está judicializado e um estudo de viabilidade está sendo feito por uma empresa paulista. A previsão é que o custo do novo modal ultrapasse os R$ 2 bilhões, com as correções monetárias. Antes de 2018, é praticamente impossível que os trens estejam rodando. 
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