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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Dinheiro jogado fora

VLT: Controlador aponta que áreas podem ter sido desapropriadas de maneira desnecessária

Foto: Laíse Lucatelli/Olhar Direto

VLT: Controlador aponta que áreas podem ter sido desapropriadas de maneira desnecessária
O secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, apontou que o Consórcio VLT pode ter desapropriado áreas de maneira desnecessária para a sequência da obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Isso porque com a falta de projetos básicos, podem ter havido erros. O assunto é visto como a principal ‘pedra no sapato’ do modal. O relatório, elaborado pela empresa KMPG e divulgado nesta terça-feira (26), ainda revela que há frentes que não necessitavam de desapropriação e não foram iniciadas.


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“Existe um problema hoje sobre o assunto desapropriação. Mas ele precisava ser resolvido a partir de um projeto. Existe uma obrigação clara, contratual, de que o projeto básico de desapropriação é uma obrigação do Consórcio VLT, assim como todos os outros. Isso não foi fornecido”, explicou o secretário-controlador durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás.
 
Segundo Ciro Gonçalves, dinheiro gasto com desapropriações podem ter sido jogados no ralo, sem necessidade: “Isso significa dizer que áreas podem ter sido desapropriadas de maneira desnecessária e áreas que são necessárias para o seguimento, podem não ter sido desapropriadas. Este assunto é uma pedra no caminho, mas não tem como o governo mexer sem ter isso comprovado”.
 
“O relatório aponta que áreas não foram liberadas para o início de obras. Mas também consta nele que há frentes que não necessitavam de desapropriação e não foram iniciadas. Além disto, a empresa nunca colocou em prática o terceiro turno, que era obrigação contratual. Por fim, constatou-se que medições foram pagas em atraso e que multas por atraso não foram aplicadas”, revelou Ciro Gonçalves. O documento da KPMG apontou que 32% dos problemas foram culpa do Consórcio VLT, enquanto que os outros 68% foram da gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
 
O procurador-geral do Estado de Mato Grosso, Patrick Ayala, também criticou a postura da gestão de Silval Barbosa: “Vamos ser honestos. Durante todo este tempo a desapropriação foi realizada de forma amadora, superficial. Queriam tentar entregar a obra para a Copa do Mundo. Não tinha projeto e a coisa foi tocada do jeito que foi. Para começar obra, eu preciso ter projeto. Durante todo o tempo foi apontado que não tinha, até pela extinta Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo”.
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