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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Economia de R$ 535 milhões

Secretário afirma que teria jogado R$ 500 milhões no ralo se seguisse conselhos de deputado

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Secretário afirma que teria jogado R$ 500 milhões no ralo se seguisse conselhos de deputado
O secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, fez duras críticas ao deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), nesta terça-feira (26), durante a divulgação do relatório da empresa KPMG sobre as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O gestor da pasta disparou contra o parlamentar, que teria pressionado para que o governo iniciasse as obras do novo modal no início do ano: “Hoje eu seria responsabilizado por ter superfaturado a obra. Seriam R$ 500 milhões jogados no ralo”.


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“Este relatório mostra a forma responsável que nós estamos tratando este projeto. Se tivéssemos iniciado no início do ano, como o deputado Emanuel Pinheiro colocou, de que tinha de começar a obra de qualquer forma, qualquer jeito, estaríamos com um recurso sendo jogado no lixo. Perderíamos R$ 500 milhões que dariam para fazer seis hospitais Júlio Muller. É um absurdo como tudo foi feito na gestão passada e a forma como o deputado queria que conduzíssemos este processo”, disparou Chiletto.
 
Chiletto ainda acrescentou que se tivesse seguido os ‘conselhos’ do parlamentar, poderia estar respondendo por algo muito grave: “Sofremos uma grande pressão. É preciso ter responsabilidade na hora de falar. Se eu tivesse começado as obras, como foi pedido por ele, hoje eu seria responsabilizado por ter superfaturado a obra. Demorou, mas conseguimos evitar que meio bilhão fosse jogado no ralo”.
 
Emanuel Pinheiro foi o autor do Requerimento 458/2015, que cria a constituição e instalação da Frente Parlamentar em prol da retomada e conclusão das obras do VLT. O parlamentar justificou que o objetivo era dar celeridade, acompanhar e auxiliar o governo na retomada e conclusão das obras de implantação do modal na Região Metropolitana de Cuiabá: “Trata-se de uma frente parlamentar que contará com suporte técnico, calendário de atividades, bem como a definição de uma estratégia de trabalho”, disse à época.
 
A consultoria elaborada pela empresa KPMG apontou que a obra deve custar R$ 535 milhões a menos que o valor exigido pelo consórcio construtor, ou seja, se tivesse dado continuidade à obra em 2015, o Estado teria tido prejuízo neste montante, dinheiro suficiente para a construção de seis hospitais com 300 leitos cada.
 
De acordo com o estudo parcial da KPMG, a conclusão do VLT deve custar mais R$ 602 milhões aos cofres públicos. O valor é muito abaixo do R$ 1,135 bilhão requisitado pelo Consórcio VLT Cuiabá no ano passado.

O deputado estadual Emanuel Pinheiro irá se manifestar nesta quarta-feira (27), sobre o relatório da empresa paulista.
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