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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Gelos baianos ‘mal colocados’ em vias só serviam para matar, avalia presidente do Crea

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Gelos baianos  ‘mal colocados’ em vias só serviam para matar, avalia presidente do Crea
“Do jeito que estavam, só serviam para matar”. Esta é a avaliação do presidente do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), Juares Samaniego, sobre os gelos baianos (new jersey’s) que estavam instalados nas principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande. O engenheiro civil explicou, durante a reunião da frente parlamentar em prol do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que os blocos de concreto deveriam estar fixados e juntos, para funcionar como uma proteção. A reunião foi realizada nesta semana, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).


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“Os gelos baianos - do jeito que estavam - não ajudavam em nada. O correto seria eles estarem fixos e juntos. Desta forma funcionaria como um guard rail (defensa metálica) para que o veículo batesse e retornasse, evitando o pior. Mas eles separados só servem para matar, como aconteceu pelo menos duas vezes nas avenidas da grande Cuiabá”, disse o presidente.
 
Samaniego acrescenta ainda que, da forma como estava, “aquela barreira não tem função alguma. Se fosse de plástico, seria menos perigoso e teria o mesmo efeito”. Vale lembrar que os blocos de concreto foram retirados das vias, após alguns acidentes que resultaram na morte de motociclistas.
 
A Secretaria de Cidades (Secid) informou ao Olhar Direto que o canteiro de obras é de responsabilidade da empresa e precisa estar seguro, tanto para o que trabalham, quanto para os que trafegam. Além disto, foi dito que existe uma norma regulamentadora que prevê o espaço do canteiro. Por fim, foi dito que o Consórcio VLT foi notificado diversas vezes, durante 2015, em relação aos gelos baianos.
 
A reportagem entrou em contato com o Consórcio VLT, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.
 
Morte no trecho
 
No dia 08 de janeiro deste ano, a motociclista Ana Paula do Nascimento, 19 anos, morreu após bater o veículo em que estava em uma carreta, nas imediações da empresa Fort Atacadista, na avenida da FEB, em Várzea Grande. A vítima teria atravessado o canteiro e não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão.
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