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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Deputado promete entrar na Justiça para retomada de obras do VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Deputado promete entrar na Justiça para retomada de obras do VLT
O deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PMDB), prometeu ir à Justiça para que as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) sejam retomadas e finalizadas. Porém, isso só será ‘necessário’ se o governo e o Consórcio VLT não se acertarem: “Até hoje a população está pagando o pato por isto”. Emanuel coordena a frente parlamentar em prol do novo modal.


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"Se não houver acordo e essas obras não forem retomadas imediatamente, a frente parlamentar já tomou uma decisão. Vamos entrar na Justiça com uma ação de obrigação de fazer contra o Estado e o próprio Consórcio VLT, exigindo a retomada destas obras imediatamente", frisou o deputado.
 
Segundo Emanuel, o relatório da KPMG – contratada pelo governo para realizar uma auditoria – já demonstrou que o novo modal é viável na capital mato-grossense: "O relatório contratado pelo governo já mostrou que o VLT é viável para a população. Qual o interesse de se empurrar com a barriga durante um ano e meio e até hoje a população pagando o pato por isto? Queremos a retomada das obras, por isto a frente foi criada".
 
"As obras estão paradas há um ano e meio e encarecendo de forma absurda. Até o início do ano havia encarecido R$ 200 milhões. Quem está pagando este pato é a população, já que o Executivo e o Consórcio cruzaram os braços. Enquanto isto, a população continua em um transporte coletivo de péssima qualidade", finaliza o deputado.
 
Durante a reunião da frente parlamentar, os representantes do Consórcio VLT disseram que houve interesse das duas partes para a retomada e conclusão das obras. Eles ainda comentaram que tem pressentimento de que as coisas comecem a andar. Porém, já adiantaram que a negociação é complexa.

Outro lado

A assessoria de imprensa da Secretaria de Cidades (Secid) informou que desde o início, quando a nova gestão assumiu, foram tomadas medidas para que não houvesse prejuízo à população e os cofres públicos. "Todos os órgãos competentes foram acionados e analisaram a situação. Além disto, também houve o relatório da KPMG, para dar um norte ao Executivo. Agora, mantém-se a ação na Justiça e o governo segue en contato com o Consórcio VLT para dar prosseguimento à implantação do modal".
 
Obra
 
O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Entretanto, os sucessivos atrasos levaram o governo a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano. Porém, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo.
 
O consórcio VLT Cuiabá venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos.
 
Em um segundo cenário, desta vez com a integração entre ônibus e VLT, a estimativa de passageiros por ano em 2015 seria de 29,5 milhões, passando para 30.217 dentro de nove anos, seguindo 30.229 em 2035 e chegando a 30.358 no ano de 2045, um crescimento de 2,73% em 30 anos.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.

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