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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Morre ex-secretário dos Kirchner e suspeito de lavagem de dinheiro

Daniel Muñoz, antigo secretário dos ex-presidentes da Argentina, Néstor e Cristina Kirchner, morreu nesta quarta-feira (25), depois de uma longa doença e após vários anos nos quais foi acusado de supostos crimes de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.


Recentemente, seu nome apareceu junto ao de sua mulher no escândalo mundial dos Panama Papers, um vazamento maciço de documentos que revela a criação de empresas em paraísos fiscais, ao estarem vinculados a uma sociedade nas Ilhas Virgens Britânicas para investir no setor imobiliário dos Estados Unidos.

A agência estatal argentina "Télam" informou que Muñoz, que foi secretário particular de Néstor Kirchner durante seu mandato presidencial e também acompanhou Cristina nos dois primeiros anos de seu governo, morreu nesta quarta em Buenos Aires, por consequência de uma longa doença.

Em 2009, Muñoz e outros três secretários particulares da então presidente foram formalmente acusados pela Justiça argentina de suposto enriquecimento ilícito.

Naquele mesmo ano, Muñoz deixou seu cargo como colaborador presidencial.

Além disso, em 2013, a procuradoria o acusou de supostamente manipular malas de dinheiro dentro da sede do Executivo no caso atualmente conhecido como a "Rota do Dinheiro K".

A ex-colaboradora presidencial Miriam Quiroga garantiu naquela época, em uma entrevista para a televisão, que tinha visto Muñoz com malas de dinheiro na Casa Rosada e que estes estavam destinados à Quinta de Olivos, a residência oficial do presidente do país, e à residência familiar de Kirchner na província de Santa Cruz, no sul da Argentina.

Esse caso também envolve o empresário Lázaro Báez, colaborador de Kirchner e principal contratante de obras públicas em Santa Cruz, que está detido desde o início de abril, e é o mesmo pelo qual o procurador Guillermo Marijuan solicitou que Cristina fosse interrogada.

A Justiça investiga supostas manobras através de uma empresa financeira para tirar quantias milionárias em dólares do país, supostamente originadas através do uso de faturas apócrifas para simular despesas nos contratos de obras públicas com o Estado.
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