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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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FBI confirma suspeito de ataque a boate como Omar Saddiqui Mateen

O FBI confirmou na tarde deste domingo (12) que Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, é o atirador que matou 50 pessoas na boate gay Pulse em Orlando, nos Estados Unidos.


Segundo as autoridades, ele comprou legalmente duas armas de fogo nas últimas semanas. As autoridades não deram mais informações sobre as armas, além de que eram uma pistola e uma arma de longo calibre.

O suspeito havia expressado apoio ao Estado Islâmico anteriormente, motivo pelo qual foi interrogado pelo FBI em outras ocasiões. Apesar das investigações passadas, Omar Saddiqui Mateen não estava sendo investigado atualmente e não estava sob observação do FBI.

Mais cedo, uma agência de notícias ligada ao Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado por um "guerreiro" do grupo, sem fazer referência à identidade de Mateen. O senador da Flórida Bill Nelson disse que não está confirmado que o grupo tenha assumido a responsabilidade pelo tiroteio.

O suspeito é americano, filho de pais estrangeiros e mora na cidade de Port St. Lucie, também na Flórida. Segundo a mídia local, Mateen é de família afegã.

Uma conta no Twitter de um grupo afiliado ao Estado Islâmico (EI) postou uma foto que seria dele, mas a organização terrorista não reivindicou oficialmente o ataque.

Segundo o jornal "Washington Post", o pai do suspeito chama-se Seddique Mateen. De origem afegã, ele apresentava um programa sobre política e apoiava o regime talibã. Ainda segundo o jornal, Seddique chegou a se declarar candidato a presidente do Afeganistão.

Em entrevista ao canal de TV NBC, o pai do suspeito descartou motivações religiosas para o ataque e apontou para homofobia. "Isto não tem nada a ver com a religião", disse, acrescentando que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, quando viu dois homens se beijando durante uma viagem a Miami. "Peço desculpas pelo incidente. Não éramos conscientes de que estivesse premeditando algum tipo de ação. Estamos em estado de choque da mesma forma que todo o país", disse.

A ex-mulher de Mateen disse ao "Washington Post" que ele era violento, mentalmente instável e batia nela constantemente enquanto eles eram casados.

Citando "vários oficiais da lei", a NBC disse que Mateen ligou para o telefone de emergência (911) logo antes do ataque para alegar que jurou fidelidade ao EI. A CNN afirma que ele foi treinado em manejo de armas. Uma fonte que não se identificou disse ao canal que ele estava na lista de suspeitos de simpatizar com o Estado Islâmico.


 
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