Cerca de 150 pessoas participaram da III Conferência Municipal da Assistência Social de Várzea Grande cujo ponto principal da discussão é a Convivência Familiar e Comunitária. Esse tema é um dos cinco discutidos no evento, que acontece até nesta sexta-feira (07.08) no salão de conferência Nossa Senhora do Carmo, no centro da cidade.

De acordo com o secretário executivo do Conselho Municipal de Assistência Social, José Wilson Tavares, uma das preocupações é a regulamentação da chamada “família alternativa”. Essa figura social surge para abrigar crianças que são tiradas de lares onde são agredidas por pessoas da própria família.

“Hoje, quem maltrata uma criança ou adolescente é colocado na cadeia. Mas quem mantém a família? Para onde vai essa criança que é arrancada do convívio familiar? questionou.

Tavares aponta a família alternativa como opção para a ressocialização dessa criança ou adolescente. Segundo ele, a preocupação do conselho em discutir a questão familiar se dá em virtude de estar agregando o plano nacional de assistência social ao estatuto do conselho municipal de assistência social.

“A família é à base desse plano junto com a comunidade. Por isso, a necessidade de colocar o tema da convivência familiar no debate”, frisa. Lembra que a família é o foco central da nova legislação da adoção e também da reformulação da lei orgânica da assistência social.

A III Conferência termina nesta sexta-feira, com a discussão dos cinco temas e um relatório final. Participam assistentes sociais, coordenadores de programas sociais da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social.

Segundo o secretário de Promoção e Assistência Social, vereador Wilton Coelho, a realização de conferências é de fundamental importância uma vez que todos os assuntos que envolvem criança e adolescentes são discutidos com os conselheiros e todos aqueles que de uma forma ou outra participam de ações voltadas a essa clientela.

“A administração municipal tem buscado fazer a sua parte no que tange a elaboração de projetos que vêm ao encontro a essa faixa etária da vida. Sabemos que muito ainda tem de ser feito, mas na medida do possível estamos fazendo a nossa parte”, pontua o secretário.