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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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SSP nega que jovem ameaçado em foto seja suspeito de matar policial

Foto: Reprodução/G1

SSP nega que jovem ameaçado em foto seja suspeito de matar policial
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo negou, em nota emitida nesta sexta-feira (15), que o jovem que aparece em fotos sendo ameaçado por um policial militar com máscara de palhaço, machado e arma seja tenha envolvimento na morte do policial civil Leandro de Abreu. O agente morreu na porta de sua casa, no último sábado (9), na Zona Norte de São Paulo.


A suspeita partiu da Ouvidoria da Polícia Militar e do Condepe. Entretanto, segundo a SSP, o homem suspeito de matar o policial está preso, cumprindo prisão temporária de 30 dias. O órgão afirmou que "não divulgará maiores informações sobre o detido, a fim de não prejudicar as investigações sobre o caso".

Leandro de Abreu levou três tiros e morreu na hora depois de ser abordado, na porta de sua casa, por ladrões que queriam levar seu carro. Ele trabalhava no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O carro dele foi encontrado pela polícia em uma comunidade na Freguesia do Ó.

Policial vestido de palhaço
As imagens que mostram o policial militar fardado ameaçando o jovem não identificado  circulam em grupos de policiais via WhatsApp. Elas foram reveladas na quinta-feira (14) pelo site Ponte Jornalismo.

As imagens estão sendo compartilhadas com a seguinte descrição: "Tem tatuagem de palhaço, mas quando vê um na frente fica com medo". Segundo a polícia, alguns criminosos que tatuam palhaços no corpo querem passar a informação de que são matadores de policiais.

Segundo a Ouvidoria e o Condepe, as fotografias incitam ao crime ao sugerirem que policiais devem amedrontar suspeitos e pessoas. De acordo com o Código Penal, a  pena prevista para isso é de detenção de três meses a seis meses ou multa.

Por meio de nota divulgada na quinta-feira, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) informou que já apurava o caso, que, no entendimento da corporação, sugere “grave violação de direitos humanos."

'Violação de direitos humanos'

Em nota divulgada na quinta-feira, a Polícia Militar informou que tomou conhecimento das imagens do WhatsApp no dia 11 de julho e abriu investigação para apurar o caso, "pois sugerem grave violação de direitos humanos."

Segundo a PM, caso sejam confirmadas as irregularidades, "os envolvidos poderão ser processados criminalmente e expulsos da Polícia Militar."

A investigação quer saber ainda se o PM, que usa a máscara de palhaço, fazia abordagem de um suspeito ou se estava fazendo uma brincadeira armada entre policiais militares.
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