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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Exame de DNA confirma morte de carioca sumida após atentado em Nice

Autoridades francesas confirmaram, na noite deste domingo (17), a morte da carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, que foi atingida pelo caminhão que deixou mais de 80 mortos em Nice na última quinta-feira (14).


Elizabeth estava desaparecida desde o dia do atentado. A identificação foi feita por exame de DNA, segundo informação divulgada pelo Fantástico. Maria Inês, mãe da vítima, ainda não havia sido informada sobre onde está o corpo da filha.

A brasileira morava na Suíça e estava com o marido e as três filhas no balneário francês para acompanhar a queima de fogos da comemoração da Festa da Bastilha. Uma das filhas, Kayla Ribeiro, de 6 anos, morreu. O marido de Elizabeth, Sylvain, e as filhas Djulia e Kymea sobreviveram e estão fora de perigo.

Pelo menos outros dois brasileiros foram atropelados no atentado de Nice. O cearense Anderson Happel, de 24 anos, atingido pelo parachoque do caminhão, está fora de perigo. Ana Lourdes Montalverne, de 63 anos, que há 20 mora na França, teve traumatismo craniano e está em recuperação, segundo parentes.

Na Europa há 20 anos
Elizabeth nasceu em Olaria, na Zona Norte do Rio, morava na Suíça há mais de 20 anos e teve as três filhas no país. Segundo o sobrinho, o cabeleireiro Diego Marinho, de 23 anos, ela foi levada por bombeiros durante a tragédia.

“Eles estavam na França, assistiram à Eurocopa. O marido da Elizabeth conseguiu falar com a gente hoje [sexta], disse que as outras duas filhas estão bem. Contou que só deu tempo de pegar elas duas e que viu a Kayla caindo para um lado e a minha tia [Elizabeth] para o outro. O caminhão teria passado por cima da Kayla e a Elizabeth foi levada pelos bombeiros para algum lugar que ninguém descobriu”, contou ao G1.

Diego disse que sua avó, que é mãe de Elizabeth e também mora na Suíça, tentou ir para Nice, mas os aeroportos estavam fechados. Ela decidiu ir no sábado (16), de carro.

“Desconfiamos que alguma coisa estava errada porque temos um grupo da família no Whatsapp e ela é sempre a primeira a falar. Hoje não aconteceu isso. A última visualização dela aconteceu meia hora antes do atentado. Ninguém consegue entrar em contato com ela desde ontem [quinta-feira]. Todos estamos desesperados, sem notícia”, concluiu.
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