Há quase 60 dias paralisados os professores da rede estadual poderão retomar suas atividades após a garantia de três propostas feitas pelo governo em uma audiência realizada na tarde de terça-feira (26), na sede das Promotorias. Ao longo de três horas de reunião, foi definida a manutenção do prazo de realização de concurso público. Na próxima segunda-feira, 1º agosto, a categoria irá deliberar se acata as proposições.
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Com relação a implantação das parcerias público privadas (PPPs), uma das pautas mais polêmicas nas negociações, eles concordaram que o sistema passará por conferências convocadas para debate com a sociedade. As conferências serão convocadas pelo Fórum Estadual de Educação e terão caráter deliberativo.
O encontro, mediado pelo promotor de justiça Henrique Schnider, contou com representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e dos pais e alunos da rede estadual. Juntos eles acordaram ainda sobre a criação de um grupo de trabalho paritário, que analisará a melhor forma de garantir o pagamento integral da dobra do poder de compra, sem prejuízos a Lei 510/13.
“Em toda assembleia há chances de suspender ou dar continuidade a greve. Não dá para dizer que não houve avanço na negociação, porque uma vez que se supera um pouco o tema das PPPs, isso é visto com certa positividade pelos trabalhadores da educação. Como não entramos em apenas pela RGA, mas por três pontos, se avança nas PPPs vejo que é possível que os trabalhadores entendam que seria o momento de fazer a suspensão do movimento”, explica o presidente do Sintep Henrique Lopes.
O secretário de Educação, Marco Marafon, explica que havara mudanças estruturais no projeto das PPPs, que será apresentado ao sindicato e a população em setembro. “O entendimento foi positivo pra que a gente mostre claramente pra sociedade que o governo está fazendo sua parte. Vamos debater como já tínhamos colocado que seria democrático, se a comunidade entender que não quer, nós avançaremos em outros projetos de construção”.
