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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Suspeita é que modelo Aline Furlan morreu em acidente, afirma delegado

O delegado seccional de Piracicaba (SP), João Sérgio Batista, afirmou que a principal suspeita para a morte da modelo Aline Pereira Godoi Furlan, de 28 anos, que estava desaparecida desde 14 de julho, é que ela tenha sofrido um acidente de carro na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), onde o corpo da jovem e o carro foram encontrados neste domingo (31). Batista disse, porém, que outras possibilidades, como a de um crime, não foram estão descartadas ainda.


"Tudo leva a crer que um acidente aconteceu na noite do desaparecimento, até pelo estado em que o corpo foi encontrado", afirmou o seccional. A modelo foi vista ao sair de um bar de Piracicaba antes de desaparecer.

Sobre a possibilidade de Aline ter sido vítima de um crime e o veículo supostamente empurrado na ribanceira onde foi localizado, ele disse: "Tudo isso será objeto de apuração dentro do inquérito policial. Provavelmente foi um acidente de trânsito, mas não se descarta nenhuma possibilidade".

Laudos da perícia
Batista informou que a Polícia Civil vai aguardar resultados de laudos periciais, que vão identificar como o carro e o corpo da modelo chegaram à ribanceira e também a causa da morte de Aline. A hipótese de acidente era uma das linhas de investigação sobre o caso desde o início, conforme o seccional.

"Tanto trabalhávamos com essa situação que pedimos o sobrevoo do Águia (helicóptero da PM). Infelizmente nada foi encontrado antes, mas já se passavam quase 20 dias e a vítima ou o carro não tinham aparecido, o que não é comum em casos de desaparecimento", afirmou Batista. O corpo foi encontrado por um morador da região que passava pelo local nesta manhã.

Onde estava
O carro da modelo caiu em uma ribanceira perto do quilômetro 147 da rodovia, próximo ao limite entre Piracicaba e a cidade de Santa Bárbara d'Oeste (SP). O corpo de Aline estava fora do veículo. O Toyota Corolla bege da jovem foi retirado do local por um guincho por volta das 12h deste domingo.

Desaparecimento
Aline foi vista pela última vez ao sair de um bar no bairro Vila Rezende, em Piracicaba. Ela foi sozinha para o carro e seguiu no veículo para a Luiz de Queiroz, conforme informou a Polícia Civil no início das investigações. O helicóptero Águia da Polícia Militar chegou a sobrevoar trechos da rodovia e canaviais próximos por ao menos dois dias seguidos, mas nada havia sido encontrado.

A jovem ficou 17 dias desaparecida. Durante o período em que a DIG de Piracicaba conduziu a apuração sobre o caso, uma busca chegou a ser feita em uma usina de Santa Bárbara d'Oeste, cidade onde Aline morava.

Dor da família
No dia 19 de julho, quando Aline ainda estava desaparecida, a aposentada Creusa Pereira de Godoi, mãe da modelo, afirmou ao G1: "Estou morta por dentro". No boletim de ocorrência sobre o desaparecimento a mãe da modelo informou que o último contato com a filha aconteceu no dia 14.

Familiares e amigos da jovem chegaram a usar uma página no Facebook para tentar receber informações, denúncias e pistas sobre o paradeiro da jovem. A página “Aonde está Aline Furlan”, foi criada por uma amiga no dia 22 de julho. Após o sumiço, a Polícia Civil pediu a quebra de sigilo do celular da jovem para dar andamento às apurações, e imagens de câmeras de segurança mostravam a modelo passando mal antes de pegar o carro na saída do bar, conforme foi apurado pelo SPTV na época.

 
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