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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Pai de bebês gêmeos espancados até a morte pede punição: 'É um monstro'

A família dos bebês gêmeos de 11 meses, que foram espancados até a morte, está revoltada com o crime. O pai das crianças, Anderson Silva de Paula, pediu uma punição pesada ao suspeito, identificado como Antônio Ribeiro Matos, de 26 anos. Ele é apontado como ex-namorado da mãe das crianças, Taís Araújo de Oliveira Paula, de 23, que foi esfaqueada. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (8), em São Miguel do Araguaia, região norte de Goiás.


"Nunca imaginava, é um monstro. Não existe uma pessoa dessas. Ele não tem Deus no coração, não tem cabimento. Não só a família, mas toda sociedade quer Justiça e vamos conseguir", disse Anderson, ainda muito abalado.

Antônio, que está foragido, teria praticado o delito por não aceitar o fim do relacionamento. Já Taís foi socorrida em um hospital e já recebeu alta. Anderson revelou ainda que no próximo dia 17, David Luiz e Lucas Felipe, como se chamavam os meninos, completariam um ano de vida. Ele, que mora em Goiânia, estava preparando a comemoração do aniversário.

"Tinha contato com ela [mãe das crianças], conversava com os meninos pelo telefone. Eles iam fazer um aninho. Eu ia vir de Goiânia para fazer uma festinha deles no final de semana. Trouxe até um presente para eles", afirma.

Invasão
Segundo a polícia, o suspeito invadiu a casa da ex após arrombar a porta, na madrugada de segunda-feira (8). Após esfaquear a mulher no rosto, pescoço e costas, ele agrediu os bebês.

Um vizinho, que prefere não se identificar, disse que ouviu os gritos de socorro. "Ela gritava muito, gritava socorro, vai matar meus filhos. Quando eu abri a porta da minha casa, que eu olhei pelo portão, ele já havia pulado o muro", pondera.

O delegado responsável pelo caso, André Medeiros, afirma que o suspeito deve ser indiciado por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio. O investigador já ouviu a mãe dos bebês.

"Ela disse que teve um relacionamento com o rapaz, mas terminou e ele não aceitou a separação dela. A partir daí, ele começou a ameaçá-la. Ela não chegou a procurar à delegacia solicitando as medidas protetivas da Lei Maria da Penha. Já estão sendo feitas diligências pela Polícia Civil e Polícia Militar no intuito de localizá-lo", pondera.
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