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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Medo de decidir

Conselheiro critica gestão das obras e avisa “as decisões necessárias precisam ser tomadas”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Conselheiro critica gestão das obras e avisa “as decisões necessárias precisam ser tomadas”
“É necessário ter agilidade. Governar é correr riscos”. A frase é do conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Batista, que criticou a gestão das obras restantes da Copa do Mundo que estão contidas nos TAGs (Termos de Ajustamento de Gestão) assinados entre o Executivo, as empresas e o tribunal. Ele ainda afiançou que “decisões precisam ser tomadas” e que há certo “mede de decidir” por parte dos gestores públicos.


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“Concluir estas obras é uma missão espinhosa. Há quem diga que Mato Grosso foi muito ambicioso pela quantidade de obras. Reconhecemos o árduo trabalho da equipe da Secretaria de Cidades (Secid). No entanto, o processo de gestão tem que ser aprimorado. È necessário ter agilidade. Governar é correr riscos. Estamos vendo que não tem essa velocidade necessária”, comentou o conselheiro.
 
Além disto, João Batista também disse que há certo medo dos gestores em tomar decisões: “Quando você faz um diagnóstico, é necessário que se tome decisões para decidir o rumo de algo que não está indo bem. É uma reflexão de uma gestão pública como um todo. Hoje as pessoas tem medo de decidir, certo receio. As decisões necessárias precisam ser tomadas. Você tem de ser eficiente dentro da lei”.
 
Por fim, o conselheiro ressaltou que as obras feitas em Cuiabá e Várzea Grande são de grande importância e eram necessárias: “As obras feitas são muito importantes. Antes, para eu sair do bairro Santa Rosa até a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) era uma demora muito grande. Agora nós fazemos este trajeto muito mais rápido”.
 
O relatório entregue pelo TCE apontou que foram descumpridos 88,67% das metas definidas nos Termos de Ajustamento de Conduta (TAGs) firmados com a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) e empresas contratadas para a retomada de 22 obras da Copa do Mundo. Destes, 10 correm o risco de não serem cumpridos. Vale ressaltar que eles não podem ser renovados.
 
Os TAGs tem prazo estipulado para a conclusão dos trabalhos é de 18 meses. Os termos incluem obras como Complexo Viário do Tijucal; Complexo Viário Dom Orlando Chaves que corta a Avenida da FEB em Várzea Grande; Complexo Viário da Miguel Sutil com a Trincheira da Avenida dos Trabalhadores; Complexo Viário da Miguel Sutil com a Trincheira do Santa Rosa; Duplicação da Rodovia Mario Andreazza ou Contorno Norte; Duplicação da Avenida da Guarita em Várzea Grande; Obras complementares do Verdão no entorno da Arena Pantanal;  entre outras.
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