Quatro pessoas foram presas e seis indiciadas pela Polícia Civil por abuso sexual de menor nos municípios de Tapurah, distante 433 quilômetros de Cuiabá, e Itanhangá, a 530 quilômetros. Eles estão envolvidos em cinco casos de exploração. O primeiro deles chocou a população de Tapurah e veio à tona no mês de junho, quando a polícia tomou conhecimento dos abusos sexuais praticados pelo casal Armando Caminski e sua esposa Maria de Lourdes Vieira Caminski, contra a neta de apenas seis anos de idade.
Os dois foram presos por mandado de prisão temporária em 26 de junho e continuam na cadeia preventivamente.
O delegado titular de Tapurah, Marcelo Martins Torhacs, disse que nas investigações ficou comprovado que a avó tinha participação efetiva no crime, segurando a criança e tapando sua boca, enquanto o avô realizava conjunção carnal e ato libidinoso diversos. “O relato da menina é muito detalhado é muito certinho. Ela relaciona a fatos que chama atenção dela, do que aconteceu nos dias em que ocorreram os abusos”, disse.
A polícia foi acionada pelo Conselho Tutelar, que foi contatado pela escola. A suspeita foi confirmada por meio de exame de corpo de delito constatando que a menina teve o hímen rompido. A criança era abusada desde o mês de março deste ano e o relato dela foi um dos pontos que levaram a prisão dos avós.
No mesmo mês, mais uma denúncia foi confirmada contra o sobrinho do casal, Ednilson José Caminski (38). O acusado foi preso por mandado de prisão temporária no dia 2 de julho, por praticar atos libidinosos contra a própria filha de 14 anos. Ele teve pedido de prisão decretado e cumprido pela Polícia Civil.
O quarto investigado é Gilmar Batista dos Santos, popular “Marrone”, preso em 14 de julho, por exploração sexual contra uma criança de seis anos, neta de sua companheira. A prisão temporária de Gilmar foi representada pela Polícia Civil de Tapurah e cumprida logo em seguida. As investigações desse caso estão em andamento.
Conforme o delegado Marcelo Martins Torhacs não está descartada a possibilidade de haver mais vítimas dos agressores. Segundo ele, após a prisão dos acusados a polícia recebeu mais denúncias que estão sendo apuradas.Todos os presos estão com prisão preventiva decretada pela Justiça.