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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ministro do Esporte aprova desempenho brasileiro na Rio 2016 e quer mais recursos para 2020

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, considerou bem-sucedida a participação do Brasil nos Jogos de 2016, apesar de não ter atingido a meta de ficar entre os 10 primeiros em número de pódios, e afirmou que o governo federal pretende investir mais recursos para o próximo ciclo olímpico para que o país consiga melhorar para Tóquio 2020.


O Brasil encerrou os Jogos Rio 2016 com um recorde no total de medalhas, 19, e também de ouros, 6 -que pode chegar a 7 com o vôlei masculino-, mas não conseguiu alcançar o objetivo do top 10 estabelecido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“A meta não era do ministério, não posso descumprir algo que não era nosso, mas ficamos muito perto, seja pelo total de medalhas seja por ouros“, disse ele a jornalistas neste domingo, ao fazer um balanço do desempenho brasileiro nos Jogos.

“O ministério está satisfeito com a atuação brasileira, foi a melhor participação do Brasil nos Jogos e houve uma evolução em quase todas as modalidades e nossa meta é superar em 2020 o resultado de 2016, que já superou largamente o de 2012.”

Em Londres 2012, o Brasil encerrou sua participação olímpica com 17 medalhas, até então um recorde de pódios, e em Atenas 2004 havia alcançado o maior número de ouros, com 5.

O ministro do Esporte lembrou que algumas medalhas consideradas prováveis não se confirmaram, o que influenciou no resultado final do desempenho do Brasil. Foram os casos do vôlei e do futebol feminino.

“Não digo frustrações dos esportes coletivos...mas a seleção feminina de vôlei se esperava uma medalha e ela acabou saindo nas quartas de final. Tivemos o futebol feminino que disputou medalha, mas não tira o brilho e belíssima atuação dessas seleções”, declarou Picciani.

“Não dá para dizer que a meta foi frustrada pelos esportes coletivos. Fizemos o que tínhamos capacidade de fazer… em quase todas as modalidades evoluímos e estamos numa crescente."

O Brasil ocupa a 14ª colocação no quadro de medalhas, que prioriza o número de ouros, e fica em 12° se for considerado o total de pódios.

Picciani, em vez de focar na meta do top 10, preferiu destacar o número de finais das quais o Brasil participou -- foram 50 em 2016 contra 36 em 2012.

Picciani anunciou que o governo vai manter os programas de apoio ao esporte e aperfeiçoá-los para que o desempenho em 2020 seja melhor que o do Rio. Segundo o ministério, o Brasil aplicou cerca de 4 bilhões de reais no ciclo olímpico atual, sendo cerca de 3 bilhões em infraestrutura e equipamentos e mais de 1 bilhão nos programas direcionados aos atletas, como bolsa pódio e bolsa atleta.

Um novo edital sobre os programas voltados aos atletas será lançado pelo governo ainda neste semestre, visando aprimorar a preparação dos atletas para o próximo ciclo olímpico.

“O Brasil mostrou uma curva extraordinária de crescimento esportivo e queremos ter atuação mais positiva em 2020. Vamos manter bolsa atleta e vamos aprimorar o bolsa pódio”, disse Picciani.

Segundo o ministério, o programa bolsa atleta, do qual faz parte o bolsa pódio (nível mais alto de apoio), oferece apoio financeiro aos atletas desde a base estudantil até os níveis mais altos de rendimento, obedecendo a critérios estabelecidos em lei. Os valores variam de 370 reais até 15 mil reais por mês.

“Vamos manter os programas e serão maiores do que foram no ciclo do Rio, mas precisamos que a economia cresça para investir no esporte e os sinais já começaram… temos a convicção de que poderemos dispor de mais recursos para o próximo ciclo”, finalizou.
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