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Corpo de brasileira é encontrado por amigos em lago no Japão

06 Set 2016 - 00:12

Paola Patriarca Do G1 Itapetininga e Região

A brasileira Lidia Kazumi Maeda, de 34 anos, foi encontrada morta nesta segunda-feira (5) no lago Biwa, em Hikone, localizado a 450 quilômetros de Tóquio, no Japão. De acordo com a amiga e colega de trabalho Jussara Rodolfo Passaro Yuguwa, Lidia era de Itapeva (SP) e morava no Japão há 16 anos. Ela foi com o companheiro e um grupo de amigos até o lago para um churrasco no final de semana, quando os dois desapareceram ao passear em uma moto aquática.


"Eu não estava junto, mas nossos amigos estavam e me ligaram desesperados dizendo que os dois tinham saído para passear com a moto e não voltaram mais. Eles chamaram a polícia e não encontraram. Os policiais disseram que iam retomar as buscas no período da manhã. Mas eles ficaram desesperados e resolveram buscar por conta própria. Foi então que eles encontraram ela e o companheiro”, conta.

Segundo Jussara, o companheiro foi encontrado consciente e levado para o hospital, onde permanece internado. Já Lidia foi encontrada morta. "Ela não resistiu e morreu. Estamos em estado de choque pelo que aconteceu. Nunca íamos imaginar que isso poderia acontecer. O que mais me dói é saber que a filha dela, de 10 anos, estava na areia e acompanhou todas as buscas e viu quando a mãe desapareceu", afirma.

Ainda segundo a amiga, a polícia do Japão vai investigar o acidente. Ainda não há informações sobre as causas da morte.

Lidia trabalhava em uma fábrica de ar-condicionado na cidade de Konan, que fica na província de Shiga, e era uma pessoa trabalhadora, diz a amiga. "Ela estava no Japão desde 2000 e, desde que cheguei aqui, há cinco anos, ela sempre me ajudou. Era minha vizinha e trabalhávamos juntas. Por sermos do interior de São Paulo, ela de Itapeva e eu de Guapiara, nos identificamos e sempre fomos ligadas. Que tristeza. Sem palavras", lamenta.

Em entrevista ao G1, o pai de Lidia afirmou que toda a família está abalada com a notícia. "Ela foi para o Japão para trabalhar e era uma pessoa muito alegre. Não está sendo nada fácil saber que minha filha morreu longe de mim. Estou abalado e a família toda está. Há três anos não a via”, diz Yutaka Maeda, morador de Itapeva (SP).

Ainda segundo Yutaka, outro filho dele também mora no Japão e está cuidando do velório. A família ainda vai decidir se vai ao Japão. O G1 entrou em contato com o Itamaraty que, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que entrou em contato com o Consulado de Nagoya. Contudo, ainda não há informações sobre o caso.
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