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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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20 anos

Técnicos do Hospital Júlio Muller paralisam serviços em protesto contra PEC 241 que congela orçamento

Foto: Reprodução

Técnicos do Hospital Júlio Muller paralisam serviços em protesto contra PEC 241 que congela orçamento
Em protesto a possível aprovação do Projeto de Lei Orçamentária (PEC) 241, os trabalhadores técnico-administrativos do Hospital Universitário Júlio Muller aprovaram o ‘estado de greve’ com paralisação confirmada para a próxima sexta-feira (11). A emenda constitucional propõe o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, atitude que pode deixar o sistema de saúde obsoleto em relação ao avanço em tratamentos e também prejudicar o ajuste salarial dos servidores.


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Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo de Mato Grosso (Sintuf), Elena da Cunha, ações de conscientização da população sobre os prejuízos da emenda constitucional serão tomadas. "Nós vamos entregar panfletos para os pacientes e visitantes do HUJM explicando sobre o prejuízo que a aprovação desta PEC do retrocesso traz para saúde pública no SUS. O Governo tem dito abertamente que as universidades, incluindo os hospitais universitários, precisam encontrar meios de se autofinanciarem, ou seja, cobrarem mensalidades e passarem a atender de forma privada. Quem vai sofrer é quem mais precisa. Nesta greve não cobramos salário, queremos mostrar para sociedade o absurdo que é esta PEC", destacou a coordenadora.
 
Segundo a sindicalista, os serviços essenciais serão mantidos, como o atendimento aos pacientes internados, com exceção de algumas consultas que poderão ser reagendadas. Ela ressalta que a PEC 241, já aprovada na Câmara dos Deputados, e agora renomeada no Senado Federal para PEC 55, coloca os hospitais universitários em situação de estagnação e inaptos a ensinar e avançar junto com a ciência. "Como o hospital poderá investir em novos tratamentos? É o HUJM que ensina os médicos. Eles terão uma formação que certamente vai parar no tempo. Isso é uma vergonha e não podemos nos omitir".
 
Os trabalhadores do HUJM do regime único, ou seja, que atuam na unidade há mais de dois anos, antes do hospital ser administrado pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) reforçaram que vão buscar o apoio destes trabalhadores da Ebserh. "Queremos realizar atos conjuntos, uma vez que essa greve é por todos".
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