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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Paulo Taques revela que empresários demonstraram interesse em firmar PPP para continuar VLT

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Paulo Taques revela que empresários demonstraram interesse em firmar PPP para continuar VLT
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, revelou que empresários já demonstraram interesse em firmar uma Parceria Público-Privada (PPP) para continuar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Porém, o Executivo ainda aguarda dinheiro para retomar os trabalhos: “O principal obstáculo para o projeto é falta de recursos", disse.


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“Continuamos nos esforçando para achar uma saída. Está demorando, mas o governador disse reiteradas vezes que só vai retomar a obra do VLT quando ele souber quanto foi gasto, quanto vai custar e da onde vem o dinheiro. A Secretaria de Cidades (Secid) está avaliando a proposta de PPP. Existem grupos empresariais buscando o governo para fazer essa PPP. Isso está nesse momento sob análise, exatamente para achar a saída e apresentar no processo judicial”, disse o secretário.
 
Porém, Paulo Taques relembra que o “principal obstáculo para o VLT é falta de recurso, todos sabem. O estudo que encomendamos a uma empresa para fazer auditoria disse que falta R$ 500 milhões para acabar o VLT e o consórcio diz que falta R$ 1,2 bilhão. Essa diferença de R$ 700 milhões é muita coisa. Enquanto não houver a definição de quanto falta, não podemos retomar. Retomar só por retomar aí vamos cair no mesmo erro do governo passado: começar uma obra sem previsão de término. Então vamos retomar a hora que for fechado esse estudo”.
 
Já o governador Pedro Taques (PSDB), argumentou que “o prefeito eleito demonstrou preocupação com o VLT e respondemos a ele que temos o compromisso eleitoral de fazer com que o VLT ande e isso será feito”.
 
O governo passado já pagou R$ 1,066 bilhão ao consórcio VLT Cuiabá, do total de R$ 1,477 bilhão pelo qual a obra foi contratada. A divergência entre os valores solicitados pelo consórcio para concluir o VLT e o valor que a atual gestão está disposta a pagar levou o governador a judicializar a questão. Taques já desistiu de entrar em acordo com o consórcio, e aguarda decisão da Justiça Federal.
 
Com base no relatório da consultoria KPMG, o governo estadual ofereceu ao consórcio R$ 191 milhões a mais que o contrato assinado em 2012, que foi de R$ 1,477 bilhão. Ou seja, no total, o VLT sairia por R$ 1,668 bilhão. Para concluir a obra, o consórcio havia solicitado o total de R$ 2,2 bilhões.
 
O orçamento inicial para construção do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande é de R$ 1,477 bilhão. Até agora, o Governo já desembolsou R$ 1,066 bilhão e seriam necessários mais R$ 600 milhões para terminar, segundo a consultoria da KPMG, contratada pelo Estado. O volume financeiro até agora é de R$ 400 milhões.
 
A intenção do Executivo Estadual é concluir o VLT em sua totalidade. Composto por duas linhas (Aeroporto - CPA e Coxipó – Porto), com total de 22 quilômetros, o primeiro trecho a ser terminado será do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até bairro do Porto, em Cuiabá, chegando depois ao bairro do CPA-I (Morada da Serra),  e, numa etapa final, até o Tijucal (Coxipó).

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