Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Economia

Fiemt defende que secretaria fiscalize e não ameace empresas

O presidente do Conselho Econômico e Tributário da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, criticou alguns procedimentos da Secretaria de Estado de Fazenda e rebateu as declarações do secretário Eder Moraes sobre a devassa fiscal em empresas que deixarem o Estado.


“Se o secretário desconfia de irregularidades nessas empresas, acho que ele não tem nem que ameaçar  e sim fazer a fiscalização. Isso é dever da Secretaria, garantir que quem esteja no Estado pague seus impostos. Se ele tem suspeita da idoneidade da empresa não tem que esperar. É um dever da Sefaz apurar isso, porque afinal de contas somos todos nós que saímos prejudicados com a existência de sonegadores”, declarou em entrevista  ao Olhar Direto .

Gustavo fez questão de destacar que não defende a irregularidade ou ilegalidade. “O que queremos é que quem está estabelecido em Mato Grosso cumpra a lei, pague seus impostos e se não concorda com algum tributo faça como nós fazemos, vai à justiça e questiona judicialmente. Acreditamos que sonegar ou usar qualquer outro tipo de prática ilegal não é o caminho”, afirmou.

No entanto, Gustavo Oliveira disse que a Federação atua para que Mato Grosso tenha um ambiente atrativo para negócios, atrair empresários e investimentos para o desenvolvimento do Estado, no entanto, algumas práticas da Secretaria têm desagradado o setor empresarial.

A principal reclamação é com relação a questão burocrática nas barreiras e alguns procedimentos de lançamento de tributos em atraso de maneira instantânea sem dar prazo para o empresário recorrer ou apresentar defesa. Oliveira explica que de um dia para o outro o empreendedor está irregular e nem sempre com valores altos e ainda alega que é ilegal reter o veículo ou apreender a mercadoria na barreira. “Isso nós não estamos de acordo”, declarou

Para o diretor da Fiemt, a Secretaria de Fazenda precisa rever alguns procedimentos para evitar um choque com os empresários. “Entendemos o ponto de vista da Sefaz. É a função dela arrecadar os impostos, e entendemos isso, o que nós discordamos neste momento é que alguns procedimentos precisam ser revisto, respeitando os tributos que precisam ser recolhidos, mas de alguma forma tendo procedimentos que sejam mais amistosos aos empresários. Senão teremos um clima no Estado em que os empresários se posicionarão contra a Sefaz e isso é ruim para todo mundo. Tem que buscar uma saída de conciliação, em que sejam arrecadados os impostos, mas os empresários tenham tempo para adequações”.

Oliveira informou que já houve algumas reuniões entre representantes da Fiemt e Sefaz, e algumas práticas já foram adequadas, mas ainda é preciso rever outros procedimentos, pois “os transtornos estão sendo muito grande e a Sefaz não está tendo a mesma agilidade para rever esses procedimentos”.

Leia também:

Sefaz fará devassa em empresas que deixarem o Estado
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet