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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Vereadores pedem união e dizem que chega de justificação para abertura do hospital municipal de sinop

A bancada peessedebista da Câmara de Vereadores de Sinop, dita como oposição perante a mesa diretora, manifestou grande preocupação em relação à saúde pública municipal, durante a última sessão, realizada na noite de ontem, segunda-feira, 10.


Fernando Assunção, que abriu os trabalhos do grande expediente, levantou a questão de que há um hospital pronto e que só precisa ser colocado para funcionar. “Precisamos pensar na população que está sofrendo com o descaso das autoridades competentes que não colocam para funcionar uma obra com 74 leitos de internação e quase 20 de UTI, é preciso atitude imediata do prefeito” salientou.

Já no início das argumentações, Assunção fez questão de deixar bastante claro que os parlamentares devem dar as mãos e se unir em prol da causa, pois, segundo ele, é hora de uma ação suprapartidária. “Precisamos parar de discutir, reclamar, justificar e passar a agir. A obra existe, é uma realidade! Se o hospital possui defeitos, vamos concertá-los e colocar para funcionar!”, apontou, ao dizer que “se precisa de médicos, a Câmara vai autorizar o contrato, se precisa equipar, que se use o Governo o Estado e do Lula para agilizar isso”.

Hedvaldo Costa, o tucano mais votado da atual legislatura, congratulou com o pronunciamento de Assunção e disse que o caos da saúde não é apenas local, mas nem por isso deve-se cruzar os braços. “Grandes pensadores já diziam que para atingirmos um objetivo precisamos dar o primeiro passo” parafraseou referindo-se ao colega parlamentar que sugeriu uma darem as mãos (os 11 vereadores) em uma ação suprapartidária em prol da abertura do hospital. É preciso tirar a saúde da inércia, o povo esta sendo penalizado, por falta de prioridade na prefeitura.

Enfáticos, todos eles disseram que o atual gestor, Juarez Costa, não abre o hospital por falta de vontade, por má gestão administrativa e por falta de priorizar ações, mas que a população não pode pagar o preço de uma briga política, pois, independente de ter sido o ex-prefeito quem fez o prédio, é preciso colocá-lo para funcionar e atender à população.

A discussão ganhou forças, ainda, com as ponderações do peessedebista Francisco Júnior, que além de parlamentar é médico da rede pública municipal compõe o Programa de Saúde da Família da Unidade do Boa Esperança. O democrata Ademir Bortolli, que também faz parte da bancada oposicionista, ajudou a defender a idéia.

O assunto em questão (abertura do hospital municipal) ganhou notoriedade após a abertura de uma discussão pública onde prefeito e ex-prefeito foram à mídia debater o funcionamento e o não funcionamento do prédio para atender à demanda da saúde pública municipal, onde o atual gestor apontou ter recebido uma obra com falhas na estrutura e o ex-gestor rebateu dizendo ter entregue com tudo na mais perfeita ordem para que fosse feito apenas a gestão política a fim de proporcionar o seu funcionamento, inclusive entregando documentos no ministério público estadual e federal.
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