O procurador geral do município de Cuiabá, José Antônio Rosa, preso na operação Pacenas da Polícia Federal, acusado de envolvimentos em supostas fraudes nas obras do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) da capital, pediu exoneração do cargo ao prefeito Wilson Santos (PSDB).

Nesta quinta-feira, Rosa encaminhou uma carta por meio de familiares ao chefe do executivo municipal colocando o cargo à disposição. Consta da carta que, o procurador emocionado, dedicou a vida toda ao serviço público e está constrangido com a situação vexatória por da Justiça Federal que determinou sua prisão e de mais 10 pessoas, entre empresários, servidores e políticos acusados por formação de quadrilha, fraudes em licitação e advocacia administrativa.

O procurador ressalta também que lamenta a decisão do juiz federal, Julier Sebastião, da Primeira Vara do Estado, e afirma que as acusações a ele imputadas não são verdadeiras e não condizem com a situação.

Conforme informações obtidas pelo site Olhar Direto, o prefeito teria aceitado o pedido. No lugar de José Rosa deverá assumir o procurador adjunto, Fernando Figueiredo, que já tinha assumido inteirinamente a função de procurador municipal.

Sindicância

Antes mesmo de saber da atitude de José Antônio Rosa, o prefeito solicitou nesta quinta-feira a abertura de uma sindicância para apurar as irregulares e as supostas fraudes. Também  para verificar as denúncias que envolvem o procurador e a presidente da comissão de licitação da Sanecap, Ana Virgínia de Carvalho, presa juntamente outras 10 pessoas, entre elas, empresários, servidores e políticos.