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Murilo admite suspender obras licitadas no PAC em Várzea Grande

14 Ago 2009 - 16:02

Da Redação - Kelly Martins e Ademar Andreola

O prefeito Murilo Domingos admitiu que também poderá rever a situação de alguns lotes do PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento) em Várzea Grande, depois das irregularidades constatadas pelo Ministério Público Federal (MPF) que resultaram na prisão de empreiteiros responsáveis pelas obras naquele município e em Cuiabá, além de servidores públicos. O prefeito deu esta informação pouco antes de entrar na audiência com o juiz federal, Julier Sebastião da Silva, da Primeira Vara Federal, que ordenou a prisão dos envolvidos nas supostas irregularidades.


Segundo Murilo Domingos, na conversa com o juiz ele pretende se inteirar das denúncias que geraram nas prisões. Em principio, ele informou que não pretende demitir os servidores Milton Pereira Moreira, presidente de licitação da Prefeitura de Várzea Grande, e Jaqueline Favetti, auxiliar da comissão de licitação, denunciados pelo MPF e presos pela Polícia Federal na Operação Pacenas.

O prefeito várzea-grandense anunciou também que pretende abrir uma sindicância interna para apurar se esses funcionários estavam mesmo envolvidos nas fraudes. Somente depois da sindicância é que ele vai se manifestar e tomar uma decisão.

Além disso, o chefe do executivo municipal já nomeou o novo presidente da Comissão de Licitação da cidade, Osmar Alves da Silva, no lugar de Milton Pereira, que está preso e teve o pedido de revogação indeferido por Julier Sebastião, ontem.

“A partir deste momento a Procuradoria vai analisar todo o processo e orientar quais os procedimentos legais que podemos tomar diante da situação”, declarou Murilo Domingos.

Obras mais caras

As investigações realizadas pelo MPF apontou que as obras poderiam ter um preço menor em Cuiabá. No caso de Várzea Grande isso já foi comprovado pelo Tribunal de Contas da União, que apontou um superfaturamento em valor superior a R$ 6 milhões se comparado com as obras da capital.

Diante da situação, o Procurador de Várzea Grande, Geraldo Oliveira, alega que há um engano sobre essa situação, se referindo a licitação de 2007, firmado com a empreiteira Três Irmãos e que foi cancelado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) diante de irregularidades encontradas.
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