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Presidente do PP afirma que tem tentando convencer Blairo Maggi a desistir de se aposentar em 2018

10 Jul 2017 - 11:41

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Presidente do PP afirma que tem tentando convencer Blairo Maggi a desistir de se aposentar em 2018
O presidente do Partido Progressista em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), denegou a possibilidade de o ministro da Agricultura e senador Blairo Maggi (PP) pendurar as chuteiras e não mais disputar cargos eletivos em 2018. Cotado como um dos possíveis candidatos à presidência da República no próximo ano, Maggi cogitou, recentemente, voltar a se dedicar somente aos seus negócios pessoais no grupo André Maggi.


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“Na política nós somos mal-entendidos, é por isso que, muitas vezes, bate uma vontade de deixar tudo. Mas nós estamos conversando com ele [Maggi], pensamos que ele faz um grande trabalho para a nação brasileira e precisa continuar. Agora, são momentos de alta, momentos de baixa, o último episódio que aconteceu de uma aeronave que nem passou pela fazenda dele, mas porque ele é senador e ministro, imputam-se ao político”, criticou o deputado, que tem Maggi como a principal aposta do partido para as próximas eleições, em qualquer um dos cargos majoritários.

Até o mês passado, Maggi vinha anunciando abertamente seu projeto de reeleição ao Senado. Mas, aliados do senador mato-grossense dão conta de que, entre outras coisas, têm pesado para o pouco ânimo de Maggi em disputar as eleições, o sucessivo envolvimento de seu nome em casos que considera “invencionices”.

“Entrei na política para ficar quatro anos e fiquei oito. E isso não é uma vida fácil. É uma vida difícil. Uma vez que você conquista um cargo deste, tem que dar de volta à sociedade aquilo que ela acreditou em você. E isso te tira muito da sua vida pessoal, te afasta muito da família, te afasta do convívio do dia a dia das pessoas próximas”, melindrou o ministro na sexta-feira (07) passada, durante a abertura da 53ª Exposição Agropecuária de Cuiabá – Expoagro 2017.

Esta não é a primeira vez que Maggi anuncia sua aposentadoria. Em 2013, quando levantou essa possibilidade, o senador foi “impedido” por seus então aliados, os ex-presidentes Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), que precisavam de sua “força” no palanque da reeleição presidencial.

Agora, pesa em sua decisão o desejo de desvincular o “Blairo empresário” do “Blairo político”, cujo nome, somente no último mês, foi ligado erroneamente pela Força Aérea Brasileira (FAB) a um caso de uma apreensão de aeronave com 653 quilos de cocaína. E, dias depois, citado na delação premiada de seu ex-secretário, Pedro Nadaf, como integrante de esquemas de corrupção.

Para o presidente do PP, tais acontecimentos são, na verdade, articulações para tentar manchar a imagem de Blairo Maggi. Todavia, Ezequiel defende que, “no momento certo” o ministro esclareça sua inocência e siga na vida pública.

“Nós estamos acompanhando e vendo o que está acontecendo no Brasil. Agora é o salve-se quem puder. Com essa novidade da delação premiada, gerou essa confusão, o cidadão fala o nome de qualquer um, é preciso tomar muito cuidado. Mas nós temos a serenidade do nosso ministro Blairo Maggi e sabemos que no momento certo ele vai explicar detalhes de tudo isso e será o nosso candidato ao Senado, se não for candidato a presidência do Brasil”, pontuou. 
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