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REUNIÃO EM SP

Presidente do PSDB em MT diz que governo Michel Temer está deteriorado: “desembarque é inevitável”

10 Jul 2017 - 15:20

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Presidente do PSDB em MT diz que governo Michel Temer está deteriorado: “desembarque é inevitável”
A cúpula do PSDB irá se reunir na noite desta segunda-feira (10) no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo, para decidir sobre a manutenção ou não do apoio ao governo de Michel Temer (PMDB). Considerado um dos principais partidos da base, o PSDB tem o desembarque dado como certo entre os correligionários.


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“O PSDB, ao ingressar no governo Temer, fez uma condicionante: apresentou 15 itens de reformas. Em um ano o governo Temer desengavetou oito desses 15 itens, então, ele vinha cumprindo. Mas advento da JBS obviamente fez as coisas tomarem outro rumo. Eu acho que está deteriorando [o governo], não tem como negar isso, mas o que tem que fazer é discutir os números, a economia”, avaliou o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), presidente da sigla em Mato Grosso.

Apesar das críticas, Leitão afirmou que se preocupa com o resultado que as mudanças, sejam elas quais forem, podem causar na econômica do País. Isso porque, para o deputado, mesmo com a crise, o governo federal tem conseguido reverter números que estavam negativos há algum tempo, como a inflação e a taxa de desemprego.

“Hoje o trabalhador paga 30% menos do que estava pagando por uma cesta básica, o emprego não cresceu mas estancou, parou de cair, a inflação caiu pela metade. Então, é um debate que precisa ser feito, porque para a economia qualquer mudança pode gerar um desgaste muito grande. Se o presidente da Câmara assumir por seis meses ou por 30 dias, como será o desembarque? Precisamos saber como tudo isso vai acontecer para evitar um colapso econômico no Brasil”, ponderou.

Além disso, Leitão, assim como outros líderes do partido já haviam tornado público, ressaltou o desejo do PSDB em aprovar as reformas propostas por Michel Temer, permanecendo ou não na base.

Neste domingo (09), o governador de São Paulo, Gerado Alckmin – anfitrião da reunião desta segunda –, chamou atenção ao dizer que não vê motivo para o PSDB participar do governo depois da votação da reforma trabalhista, prevista para esta terça-feira (11), no Senado.

Temer foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. Para que a denúncia tenha prosseguimento no Poder Judiciário, é necessário o aval da Câmara. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os deputados vão votar o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) e, qualquer que seja o resultado, será enviado para análise do plenário. Questionado, Leitão preferiu não revelar seu voto.

“Nesses primeiros dias eu gostaria de focar nas reformas, preferiria não resolver essa questão da denúncia agora, essas reformas não podem parar. Uma coisa não deveria impedir a outra, mas infelizmente impede”, pontuou Leitão.

O encontro desta segunda-feira deve contar com a presença dos seis governadores da sigla, incluindo o de Mato Grosso, Pedro Taques. Além de Taques, confirmaram presença o presidente em exercício do partido, Tasso Jereissati, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o prefeito de São Paulo, João Doria, além de outras autoridades da legenda e parlamentares.
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