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Pela estabilidade

Wilson Santos diz que votaria pela permanência de Temer se fosse deputado federal

06 Ago 2017 - 08:14

Da Redação - Wesley Santiago / De Barra do Garças - Jardel P. Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Wilson Santos diz que votaria pela permanência de Temer se fosse deputado federal
“Se eu fosse deputado federal, votaria pela manutenção do Michel Temer”. A avalição é do secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), que aponta como razão pela ‘escolha’ a estabilidade econômica que o país precisa e ainda questiona: “Vamos ser o país que só fica caçando presidente?”. Vale lembrar que o partido tucano ficou ‘rachado’ durante o rito na Câmara Federal e os integrantes da sigla foram liberados para se posicionar como quisessem.


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“Se eu fosse deputado federal, votaria pela manutenção do Temer. Não pode ter esta instabilidade, vamos ser o país que só fica caçando presidente? Tem que respeitar a constituição. A economia dá sinais de recuperação, isso é muito importante. São vários empregos criados, é a volta da credibilidade para o investidor externo e interno voltarem a acreditar. Daqui um ano e pouco a gente da a resposta nas urnas. Já caçamos o Collor, Dilma, não pode continuar com isto”, pontuou o secretário.
 
Wilson ainda aproveitou para comemorar os bons resultados que o Governo de Pedro Taques (PSDB) tem conquistado: “Houve um tempo em que não se fazia governo em Mato Grosso. Agora, com o advento da reeleição, o dogma mudou. Nosso grupo está consolidado, temos um candidato honesto e honrado. Apesar da grande crise econômica, Taques está levando este barco a um porto seguro. Temos programas avançando, investidores chegando ao Estado. Temos conseguido ótimos resultados. Pra onde vamos é assim: carinho, festa e sempre bem recepcionados”, disse o secretário ao apontar para as diversas pessoas que compareceram à Caravana da Transformação, que acontece em Barra do Garças.
 
Ao final, o tucano ainda lembrou que: “é preciso uma reforma política, que é a mãe de todas as reformas. Ela é necessária. Temos 30 anos de constituição, é preciso fazer um balanço. Mais de 100 artigos sequer foram regulamentos, é uma maluquice. Sou a favor do fim das coligações proporcionais e a favor do financiamento das campanhas, que permite que candidatos possam competir com mais chances de vitória. A maioria do povo não se faz representada no congresso, porque a questão financeira decide as eleições”.
 
Apontada pela chamada ‘grande imprensa nacional’ como uma das mais conservadoras, a bancada de Mato Grosso teve sete de seus oito deputados federais votando contra a abertura do processo contra o presidente Michel Temer (PMDB), em sessão marcada pela tensão, na noite desta quarta-feira (2), no plenário Ulysses Guimarães, em Brasília. Dos oito mato-grossenses, o único voto contrário foi do deputado Ságuas Moraes, que fez um voto irônico, comparando a sessão a uma pizzaria, insinuando que as investigações acabariam em pizza.
 
Antes da votação, a reportagem do Olhar Direto já tinha mapeado os votos dos parlamentares mato-grossenses.  A única dúvida era justamente o próprio Valtenir Pereira, que, se estivesse em plenário, seria obrigado  a obedecer à determinação da Executiva Nacional do PSB, votando não, ou seja, pela investigação de Temer.
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