A revista Isto É desta semana traz mais uma vez a prefeitura de Cuiabá e o tucano Wilson Santos “na mira”, com matérias denunciosas relacionadas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na capital. Nesta edição, a revista trata da Operação Pacenas e acusa o prefeito de conluio com os empreiteiros presos sob suspeita de esquema de licitações fraudulentas.
A prefeitura de Cuiabá, por meio de nota, desmente as informações contidas na revista e explica que a justiça jamais questionou superfaturamento nas obras do PAC, como também afirma a Isto é.
Confira na íntegra a nota:
Em momento algum a Justiça questiona superfaturamento nas obras do PAC Cuiabá, até porque os preços praticados seguem determinação federal, ou seja, a tabela Sinapi da Caixa Econômica Federal. O prefeito Wilson Santos suspendeu todos os pagamentos do PAC Cuiabá e cancelou a licitação das obras. Mais uma vez a notícia da revista IstoÉ é inverídica e fantasiosa.
A análise da Controladoria Geral da União (CGU) sobre as justificativas da Prefeitura considerou sanáveis os problemas apontados e indicou o caminho para a solução de cada um deles. A CGU esclareceu que não fez qualquer recomendação que implicasse na paralisação das obras e considerou sanáveis os problemas apontados.
Depois da operação Pacenas, o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Oslain Campos Santana, e o delegado responsável pela operação, Márcio Carvalho, descartaram a possibilidade de envolvimento do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, no esquema que, segundo as investigações, fraudava licitações das obras do PAC na Capital e em Várzea Grande. A afirmação foi dada durante coletiva à imprensa, na tarde de segunda-feira (10-08).
Conforme o superintendente, durante todo o tempo da investigação não foi encontrado nenhum indício que possa ligar o prefeito de Cuiabá às irregularidades detectadas. Não há envolvimento algum do prefeito Wilson Santos, confirmou Oslain Santana.
Só para ilustrar, quando Wilson Santos assumiu o Governo Municipal, em 2005, a Capital tratava 19% de esgoto. No primeiro mandato, esse índice foi elevado para 30%. A meta do prefeito, com o PAC, é alcançar 70% de tratamento de esgoto em Cuiabá e universalizar o abastecimento de água tratada.
