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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Déficit de R$ 5 milhões

Após quatro meses sem pagamentos, médicos paralisam serviços na Santa Casa

Foto: Reprodução

Após quatro meses sem pagamentos, médicos paralisam serviços na Santa Casa
Após quatro meses sem receber salários, 120 médicos paralisaram os atendimentos nesta sexta-feira (27) aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da Santa Casa de Misericórdia da cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

 
De acordo com a instituição, desde o mês de junho a Secretária do Estado de Saúde (SES) não faz repasses e o déficit já chega a R$ 5 milhões.

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A decisão foi tomada após uma votação que ocorreu durante uma assembleia na tarde da ultima quinta-feira (27).

Na ocasião, ficou decidido que não haverá entrada de novos pacientes na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, pediátrica e coronária.  

Além disso, as cirurgias eletivas (agendadas) também foram suspensas. A maternidade irá atender somente os casos mais urgentes.  
 
Um levantamento no estoque  apontou que o hospital possui condições de continuar funcionando por até 13 dias. No entanto, os pacientes que se encontram internados deverão permanecer na unidade.
 
De acordo com a assessoria, a Federação dos Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso tem buscado um acordo com a SES, mas, até o momento o Governo não apresentou nenhum planejamento ou proposta.
 
Por meio de nota, a SES informou que não possui nenhum contrato com a Santa Casa de Rondonópolis, tampouco com os demais hospitais filantrópicos da Capital. Por meio da Portaria 112/2017, o Estado instituiu que não possui obrigatoriedade no custeio mensal de leitos de UTI para as unidades hospitalares de Mato Grosso que incluem os hospitais filantrópicos de Cuiabá e Rondonópolis.
  
Veja a nota da Secretaria de Estado de Saúde da íntegra:
 
"Quem faz a contratualização dos serviços prestados pela Santa Casa de Rondonópolis é a Prefeitura. O Governo do Estado de Mato Grosso não possui nenhum contrato com a Santa Casa e tampouco com os demais hospitais filantrópicos da Capital. Por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o governo do Estado já ajuda estes hospitais, já que parte dos recursos repassados mensalmente para os fundos municipais de saúde de Cuiabá (R$ 3,3 milhões) e Rondonópolis (R$ 1,3 milhão), definidos pela Portaria 111/2017, são repassados pelas prefeituras para os hospitais filantrópicos. Além disso, por meio da Portaria 112/2017, o Estado instituiu o cofinanciamento estadual não obrigatório para o custeio mensal de leitos em UTI para unidades hospitalares em Mato Grosso que incluem os hospitais filantrópicos de Cuiabá e Rondonópolis.
Além destes repasses, o Governo do
Estado vem apoiando e auxiliando os filantrópicos desde 2015 com repasses de forma emergencial e voluntária. Divididos em seis parcelas, os recursos repassados somam R$ 15 milhões, além de mais um repasse acordado em agosto passado no valor de mais R$ 7,5 milhões, que foi dividido em três parcelas de R$ 2,5 milhões a serem pagas nos meses de setembro (a parcela já foi paga), outubro e novembro.  Este é o único compromisso que o governo do Estado mantém com estas instituições e que, apesar das dificuldades financeiras que o Estado enfrenta, vem sendo cumprido. Diante do que foi exposto, a SES ressalta que não procede informações divulgadas em redes sociais que afirmam que o Estado 'está desde junho em atraso'."
 
 
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