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Ex-governador Silval Barbosa se desfilia do PMDB

10 Nov 2017 - 16:51

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo/Erika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Ex-governador Silval Barbosa se desfilia do PMDB
O ex-governador Sival Barbosa se desfiliou do Partido do Movimento Democrático (PMDB) no mês de outubro. A informação foi confirmada pelo presidente do partido em Mato Grosso, o deputado federal Carlos Bezerra.

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Em entrevista ao Olhar Direto, Bezerra confirmou que à pedido do próprio Silval ele foi desfiliado no dia 18 de outubro. No registro do partido consta que a sua filiação foi cancelado na Justiça eleitoral dois dias depois.

“Ele mesmo pediu para se desfiliar e foi atendido em outubro”, disse o deputado federal, que não quis falar mais sobre o assunto.

Silval Barbosa que foi prefeito, deputado estadual, além de governador do estado nos anos de 2010 a 2014 foi preso em setembro de 2015 apontado pelo Ministério Público de Mato Grosso como chefe de uma organização criminosa que cobrava propina de empresas privadas em troca de incentivos fiscais durante a gestão dele. Ele permaneceu um ano e oito meses detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

Em março deste ano, depois de passar quase dois anos negando ter cometido os crimes, ele firmou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.

Dentre os seus vários depoimentos a PGR, ele confirmou ter praticado crimes enquanto era gestor e apontou o envolvimento de vários deputados estaduais, federais, senadores, conselheiros e empresários em esquemas fraudulentos durante o seu governo.

Com base na delação premiada, Silval foi sentenciado a 20 anos de reclusão, mas não terá que cumprir mais nenhum dia na cadeia. Ele está em prisão domiciliar com o uso de tornozelira eletrônica em seu apartamento de luxo no bairro Jardim das Américas desde julho deste ano. O ex-peemedebista não poderá se candidatar a cargos públicos enquanto cumpre sua pena.

O ex-governador também se comprometeu a devolver R$ 70,087 milhões aos cofres públicos.  
 
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