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Em Cuiabá, ministro afirma que avalia pesquisas antes de se lançar a presidente

19 Mar 2018 - 07:55

Da Redação - Érika Oliveira / Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Em Cuiabá, ministro afirma que avalia pesquisas antes de se lançar a presidente
A pré-candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), à Presidência da República, além dos planos do presidente Michel Temer (MDB) de tentar a reeleição, podem ter minado o projeto de candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), ao cargo. Em visita a Cuiabá, na última semana, Meirelles defendeu que só um dos nomes seja lançado na disputa e afirmou que está avaliando as “pesquisas” para decidir se disputa ou não a vaga no Planalto.


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“Nós estamos ainda conversando com partidos, com lideranças, avaliando uma série de pesquisas, porque eu sempre tomo as minhas decisões com muita seriedade. Tudo está sendo avaliado e até 7 de abril vamos anunciar. Estamos trabalhando juntos, conversando, de maneira que se possa ter candidaturas fortes e em condições de fato de vencer a eleição”, declarou o ministro, durante o Seminário Gazeta Agro, no Cenarium Rural.

E, embora demonstre certo otimismo, a situação de Meirelles já não era das melhores. Seu atual partido, o PSD, já declarou apoio à candidatura do tucano Geraldo Alckmin. A proximidade das duas legendas, pelo menos até o momento, se repete também em Mato Grosso, onde o governador Pedro Taques (PSDB) e o vice Carlos Fávaro – presidente do PSD no Estado – ainda mantêm aliança.

Diante dos conflitos dentro do PSD, Meirelles buscou aproximação com o MDB, partido do presidente Michel Temer. O bom desempenho à frente da Fazenda e o relacionamento com o mercado financeiro fizeram do ministro uma opção para ser candidato governista.

No entanto, o Democratas lançou oficialmente a pré-candidatura de Rodrigo Maia ao cargo. E o apoio de partidos como PP, PRB, PSC, PHS, PR, Solidariedade e Avante a este projeto fez com que emedebistas reavaliassem a candidatura de Meirelles.

Além disso, apesar dos altos índices de rejeição e de ter somente 1% de intenções de voto, uma possível candidatura de Temer à reeleição ganhou força após o Governo decretar intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro. “Por isso é que eu ainda não tomei a minha decisão, é uma das questões importantes. Existem outras questões também, questões partidárias, etc. O importante é que esse ano seja feita uma boa escolha”, disse Meirelles, nesta segunda-feira.

No que depender da sorte, a vinda do ministro a Cuiabá pode lhe render bons frutos. Resguardadas as complicações que Meirelles enfrenta, vale destacar que o último ministro da Fazenda que veio à Capital mato-grossense foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994, pouco antes de lançar o Plano Real. Depois disso, o tucano se desincompatibilizou e saiu candidato à Presidência da República, vencendo Lula (PT) duas vezes, no primeiro turno.
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