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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Semob reduz número de ‘amarelinhos’ na rua por falta de combustível em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direito

Semob reduz número de ‘amarelinhos’ na rua por falta de combustível em Cuiabá
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) reduziu a sua frota em 50% nesta quinta-feira (24), por conta da falta de combustível para os veículos. A crise se instalou por conta da greve dos caminhoneiros, que já entrou no seu quarto dia. A medida foi tomada para garantir o serviço até a próxima terça-feira. Caso não chegue mais combustível, não está descartada uma paralisação.


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“A própria Semob reduziu a frota em 50% nas ruas. Desde metade do dia que apenas 50% das nossas viaturas estão na rua, para que possamos fazer o racionamento. Algumas outras secretarias também estão fazendo a redução”, explicou o secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo.
 
Antenor também explicou que o secretário de Serviços Urbanos, José Stopa, “esteve com a gente nestas bases e conseguiu 15 mil litros para atender as empresas que fazem a retirada de lixo em Cuiabá. O prefeito está bastante preocupado, procurou várias alternativas, mas infelizmente foge a nossa alçada esta parte de combustível”.
 
Ao todo, a Semob tem 18 veículos e 22 motos. Sendo assim, o secretário explica que, sem reabastecimento, os serviços são garantidos somente até terça-feira.
 
Sobre os problemas no trânsito, causados pelas longas filas que se formaram nos postos de combustível, Antenor explicou que “estamos sofrendo com as filas nos postos de combustível. Porém, não estamos dando conta de suprir a demanda. Estamos tendo problemas no trânsito já. Cuiabá não está à beira do caos, apenas a situação que complicou um pouco. Acredito que no fim de semana esta crise deve se resolver”.
 
A população de Cuiabá pode ficar sem ter os ônibus do transporte coletivo na próxima segunda-feira (24), caso a greve dos caminhoneiros, que entrou no seu quarto dia, não tenha fim. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (24), pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Para tentar amenizar os problemas, a frota será reduzida para 50% a partir das 16 horas de hoje.
 
Nesta manhã, diversos estabelecimentos da capital mato-grossenses registraram filas para o abastecimento. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), em algumas unidades o estoque pode acabar ainda hoje.
 
Bloqueio
 
Os caminhoneiros estão passando dia e noite nos pontos de bloqueio. A comida e água que recebem, são de doações. Além disto, acrescentaram que só pretendem desmobilizar o movimento quando o problema for resolvido.
 
Na manhã desta quarta-feira, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros para discutir a greve dos caminhoneiros, que acontece em todo o país. A conversa ocorre no dia seguinte ao anúncio da Petrobras de redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. Com esta decisão, o governo espera conseguir negociar com o movimento dos caminhoneiros, que se queixam do preço final do diesel.
 
Em razão da greve dos caminhoneiros que paralisaram o transporte e o consequente bloqueio nas bases de distribuição, o abastecimento nos postos está comprometido. Com a falta de produto em alguns estabelecimentos, os usuários passam a procurar outros. Além disto, o medo de que acabe o combustível também aumenta a demanda, o que pode esgotar todas as reservas dos postos.
 
Em Sorriso, por exemplo, há um posto com fila de veículos e o abastecimento só vai durar por mais uma hora. Em muitos estabelecimentos no interior há apenas óleo diesel nos tanques. Há confirmações de postos sem produtos em Tapurah, Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína.
 
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
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