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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Equipes da PRF escoltam combustível para aeroporto de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Equipes da PRF escoltam combustível para aeroporto de Cuiabá
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltaram caminhões carregados de combustível, milho e ração, na última quarta-feira (23). O carregamento foi de suma importância para evitar o cancelamento de voos no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Antes disto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) havia dito que estoque duraria só até terça-feira (29).


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A superintendência Regional da PRF determinou que os agentes realizem as escoltas daqueles veículos que precisam seguir viagem, mas são impedidos pelos manifestantes. Na tarde de quarta-feira, sete carretas carregadas com milho foram escoltadas por uma viatura da PRF por cerca de 15 km na BR-163, em Diamantino.
 
A carga tinha como destino criadouros de aves e suínos. Na BR-364, em Cuiabá, os policiais deram apoio a três caminhões com combustível para aviação que precisavam seguir até o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
 
A PRF informa que busca garantir o direito de ir e vir do cidadão e por isso tem determinando a retirada dos veículos da pista de rolamento, o que tem acontecido de modo pacífico em diversos pontos de concentração dos caminhoneiros. Além disso, as escoltas serão realizadas principalmente para os veículos com cargas de insumos para tratamento de água, remédios, produtos perecíveis, ração animal e combustíveis.
 
Ao menos 11 aeroportos brasileiros estão sem combustível nesta sexta-feira. Entre os administrados pela Infraero, o querosene de aviação acabou em 10 deles, de acordo com estimativas da estatal feita às 13h. O aeroporto de Brasília, que é privado, também está combustível.
 
O presidente Michel Temer anunciou, no início da tarde desta sexta-feira (25), que acionou forças federais para desbloquear estradas ocupadas pelos caminhoneiros em greve. A paralisação entrou hoje no seu quinto dia e tem impactado em diversos setores. A ação foi revelada durante um pronunciamento no Palácio do Planalto. Pontos bloqueados subiram para 29, em Mato Grosso.
 
Na quinta, entre outros pontos, o governo propôs aos caminhoneiros manter a redução de 10% do preço do óleo diesel nas refinarias e reajustar o preço com periodicidade mínima de 30 dias.
 
A partir disso, a cada 30 dias, a Petrobras vai estipular o preço que será cobrado nas refinarias ao longo do mês. A União vai compensar a Petrobras por eventuais perdas e a estimativa é de que repasse R$ 4,9 bilhões à estatal até o final do ano.
 
Os caminhoneiros estão passando dia e noite nos pontos de bloqueio. A comida e água que recebem, são de doações. Além disto, acrescentaram que só pretendem desmobilizar o movimento quando o problema for resolvido.
 
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
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