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8º dia

"Movimento da Família Brasileira" faz manifestação de apoio à greve dos caminhoneiros na Praça Alencastro

28 Mai 2018 - 09:37

Da Redação - Fabiana Mendes / Da reportagem local - Vinicius Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após oito dias do bloqueio dos caminhoneiros e duas tentativas de acordo por parte do Governo Federal, o Movimento da Família Brasileira (MFB) faz, na manhã desta segunda-feira (28), ato de apoio na praça Alencastro, região central de Cuiabá.


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Desde as 9 horas da manhã, pouco mais de 100 pessoas participam da concentração. Lucilio Rondon, 62 anos, percorreu cerca de sete quilômetros a pé para participar do ato. “Eu não vim por mim, é pelos meus filhos e netos. O país tem que mudar, apoio o movimento dos caminhoneiros, parece q só assim faz a diferença”, disse ele, que é o único membro da família a participar do movimento.

Moradora do bairro Coxipó, Enilda Assis disse que o movimento é de todos. “Esse não é um movimento só deles, é de todos nós. Viemos lá do Coxipó até aqui para dar nosso apoio, todos deveriam dar apoio, é um movimento de todos, para o bem de todos, para mudar nossa sociedade”, afirmou.
 
Paulo Sérgio Martins de Siqueira com um cartaz em mãos pede a intervenção militar. Ao Olhar Direto contou que acredita que a corrupção só ira acabar quando os militares assumirem o comando do país.  “Os caminhoneiros já estão pedindo isso, tem uma faixa de mais de 70 metros pedindo a intervenção militar, e é isso que nós estamos querendo. Que acabe com toda essa corrupção. Os militares não são corruptos iguais esses brasileiros que estão no comando do nosso país”, relatou.




Luís Nonato, de 58 anos, acredita que a solução para o país seria leis mais severas. “A bandidagem deita e rola. Rouba, mata, estupra e faz o que pode e simplesmente soltam. Colocam uma braçadeira na perna. Tem várias brechas. O meu projeto hoje é a lei do pensar centenário. 100 anos para bandido, pois ele vai ter bastante tempo para pensar antes de cometer um delito. Isso substitui a pena de morte“, afirmou.
 
Por enquanto, duas equipes da Polícia Militar acompanham os manifestantes.




Após entoarem o hino nacional na Alencastro, o grupo seguiu pela Avenida Getúlio Vargas e outras vias da região central da cidade.




Acordo 

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) confirmou hoje (28) a assinatura do acordo para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros autônomos. O governo federal decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. Depois desse período, o preço do diesel será ajustado mensalmente. Além disso, a alíquota da Cide sobre o diesel será zerada até o final do ano.

“A Abcam considera o acordo assinado uma vitória, já que o anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a associação acredita que até dezembro deste ano o governo encontre soluções para que essa redução seja permanente”, informou a associação, em nota.

A greve
 
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat), Eleus Vieira de Amorim, confirmou que os caminhoneiros continuam mobilizados: “Não aceitaram esta proposta que veio lá de Brasília (DF)”. O domingo, 27, o governo federal decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. Depois desse período, o preço do diesel será ajustado mensalmente. Além disso, a alíquota da Cide sobre o diesel será zerada até o final do ano.

De acordo com a Agência Brasil, a mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã de segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.


 
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