A greve dos caminhoneiros entrou no oitavo dia e os 30 pontos de bloqueio já causaram a suspensão das cirurgias eletivas em hospitais do Estado. Na próxima terça e quarta-feira (29 e 30), apenas atendimentos de emergência serão mantidos. Na manhã desta segunda-feira (28), durante reunião com o comitê de gerenciamento de crise, o governador Pedro Taques expressou preocupação com a saúde de Mato Grosso.
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Segundo a Secretaria do Estado e Saúde (Ses), as unidades de saúde funcionarão com base em escala de serviço, que deve ser elaborada pelos diretores dos setores. Serão priorizados os casos de urgência. Já as demandas do Tratamento Fora e Domicílio (TFD) serão analisados caso a caso.
Para o abastecimento das ambulâncias, três postos de combustíveis, sendo um em Cuiabá, um em Várzea Grande e outro em Poconé, atenderão exclusivamente os veículos. Além disso, caso seja necessário, as forças de segurança serão acionadas para escoltar cargas de produtos destinados às unidades estaduais de saúde como medicamentos, insumos, gás, oxigênio, alimentos entre outros.
Com relação ao estoque de vacina e soro, houve distribuição e garantia de estoque até o dia 4 de junho. Por meio do gabinete de crise, a Ses disse que está articulando com os municípios e alguns prestadores de serviço essenciais, como terapia renal substitutiva e oncologia apoio para a garantia do abastecimento de insumos.
Por meio de nota, a Ses disse que o funcionamento do Hemocentro, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Cermac, Farmácia de Alto Custo, Central de Regulação de Urgência e Emergência, Ceope, Cridac, Lacen, Adauto Botelho, Ciaps, entre outros, estão funcionando.
O governador Pedro Taques, durante coletiva de imprensa sobre o comitê de gerenciamento de crise, asseverou preocupação com a saúde e expressou prejuízo na arrecadação do Estado.
“A nossa preocupação é a Saúde, nosso secretário está em contato com os secretários municipais desde cedo. Nós temos sete hospitais regionais, três hospitais de consorcio, sete unidade em Cuiabá e também 51 hospitais municipais. Faltou sangue em tal local, nós temos como fazer esse sangue chegar. Faltou soro em tal local, a Secretaria de Saúde está tratando deste tema. Por exemplo, ontem no hospital de Sorriso estava faltando gás, mas já resolvemos esta questão na madrugada. A nossa preocupação agora é o conjuntural, mas ao mesmo tempo estamos preocupados que isso vai acabar uma hora, na hora que acabar nós temos que diminuir o tempo de prejuízo o mais rápido possível, porque a arrecadação do Estado também está sofrendo prejuízo, o secretário de Fazenda está contabilizando isso”, explicou.
