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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Greve dos caminhoneiros

Apesar de ações de forças de segurança, quatro cidades ainda mantém bloqueios em MT

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Apesar de ações de forças de segurança, quatro cidades ainda mantém bloqueios em MT
As forças de segurança diminuiram pelo menos dez pontos de concentração em Mato Grosso, com as ações integradas que aconteceram na madrugada desta quarta-feira (30), que é o décimo dia da paralisação. Porém, pelo menos quatro cidades ainda restringem a passagem de caminhões, na região do médio norte do Estado.


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“A partir de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, ainda há restrição para o tráfego de veículos de carga. Porém, continuamos com as negociações para tentar liberar de maneira pacífica. Caso não aconteça, as forças integradas irão avaliar a melhor saída para cumprir o que foi pedido”, disse ao Olhar Direto o superintendente da PRF em Mato Grosso, Aristóteles Cadidé.

 

Em Rondonópolis, local que foi liberado nesta madrugada, pessoas estão começando a se aglomerar novamente: “Nós temos o relato de uma aglomeração de pessoas da cidade ao lado da rodovia. Porém, o que nos parece é que a reivindicação é de outras pautas, alheias aos que os caminhoneiros pediam no início”, disse o superintendente.
 
O superintende ainda explicou que entre Diamantino e a região Sul do Estado, as rodovias estão liberadas e ocupadas pelas Forças de Segurança. Em Barra do Garças também houve a desobstrução. A avaliação é que pelo menos dez pontos de manifestação foram diminuídos na ação desta madrugada. Em nenhum trecho foi registrado confronto nesta quarta-feira.
 
A ação ocorreu por volta das 04 horas desta quarta-feira e contou com participação da Polícia Militar (com negociador, tropa de choque e policiamento de área), Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e equipe de resgate e combate a incêndio do Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, com equipes do GOE e GARRA". 

Na BR-364, os dois pontos localizados entre o Posto Aldo Locatelli, km 398, e o Distrito Industrial, em Cuiabá, os manifestantes começam a deixar o local e a tendas que abrigaram os caminhoneiros durante este período foram desmontadas. O trânsito segue livre para todos os veículos.
 
Na BR-070, km 504, em Cuiabá, os veículos que estavam proibidos de transitar já começam a seguir viagem. A estrutura de apoio montada pelos manifestantes também está sendo retirada do local e o fluxo segue normalmente pelo trecho.
 
No entroncamento da BR-163 e BR-364, em Rondonópolis, também houve desmobilização dos manifestantes. No local, onde os caminhoneiros resistiram à passagem da escolta da PRF na manhã de ontem, apenas viaturas das forças de segurança estão estacionadas no local. Os veículos já começam a deixar às margens da rodovia e trânsito segue livre para todos os veículos.
 
Na terça-feira (29), pela primeira vez desde o início da greve dos caminhoneiros, o Exército Brasileiro precisou usar a força para desobstruir a entrada de Cuiabá, na BR-364. Balas de borracha e bombas de efeito moral foram usadas para dispersar manifestantes que estavam trancando a passagem de veículos.
 
Os caminhoneiros que manifestam na BR-364, na cidade de Jaciara (131 quilômetros de Cuiabá), tentaram bloquear a passagem de um comboio que levava combustível e outros produtos na rodovia federal, nesta terça-feira (29). Os homens do Exército brasileiro resolveram agir e dispersaram a multidão com bombas de efeito moral e balas de borracha. A ação foi rápida e possibilitou a passagem dos veículos.
 
Entenda
 
O governo federal anunciou, no dia 24 de maio, uma proposta para suspender a greve dos caminhoneiros por 15 dias. Porém, os manifestantes continuam a bloquear pelo menos 29 trechos de rodovias federais que cortam Mato Grosso. Em outros Estados, a situação é a mesma. Vale lembrar que diversos serviços foram suspensos ou reduzidos por conta da falta de combustível. O protesto já dura cinco dias e tem reflexos em diversos setores.
 
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
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