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Mauro prevê enxugar a máquina e aposta em experiência administrativa para ganhar eleição

03 Ago 2018 - 08:21

Da Redação - Érika Oliveira e Lucas Bólico

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Mauro prevê enxugar a máquina e aposta em experiência administrativa para ganhar eleição
Formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Mauro Mendes (DEM) iniciou sua carreira cedo, como empresário, ao fundar a Bimetal, empresa fabricante de torres de telecomunicações. Reassumiu o comando de seus negócios há 1 ano e meio, após deixar a Prefeitura de Cuiabá, tarefa que segundo ele mesmo teria lhe custado caro.


Os infortúnios que atingiram suas empresas enquanto esteve afastado têm sido a principal “arma” utilizada por seus adversários desde que assumiu a condição de pré-candidato ao Governo de Mato Grosso. No entanto, é justamente em sua experiência administrativa que Mendes aposta para ganhar a eleição. Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, o democrata garantiu que se eleito irá mudar drasticamente a forma de gerir o Estado, diminuindo cargos públicos e, consequentemente, o tamanho da máquina.

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“O primeiro grande desafio será equilibrar receita e despesa. Nós temos um Estado hoje que tem centenas de fornecedores em atraso, um Estado que não paga os Poderes, um Estado que não paga as verbas obrigatórias para o município (...) Vou enxugar tudo aquilo que é desnecessário, vou cortar cargos comissionados, penduricalhos de políticos, cargos que são desnecessários hoje, e vou respeitar todos aqueles que trabalham e que prestam serviço importante ao Estado e ao cidadão”, afirmou Mauro Mendes.

Em ritmo intenso de pré-campanha, apesar do pé recentemente operado e que ainda carece do uso de muletas, Mendes disse que superou todos os assuntos que lhe impediam de disputar novas eleições e revelou quais serão suas primeiras ações caso seja eleito governador.

Confira a íntegra da entrevista:

OD - O eleitor está acostumado a te ver, de certa forma, associado ao Pedro Taques, desde 2010 com o Movimento Mato Grosso Muito Mais. E agora você se apresenta como candidato que irá enfrentá-lo nas urnas. Qual o conceito da sua candidatura, teu projeto é claramente de oposição?

Mauro - Talvez a nossa candidatura represente uma grande parte do eleitorado e dos mato-grossenses que estão decepcionados com a administração Pedro Taques. Ele foi para nós uma grande decepção, e representou resultados muito pífios, muito além daquilo que ele prometeu e que criou expectativas em todos nós, de que ele seria capaz de entregar. Nós deixamos de apoiá-lo porque o seu Governo e a sua administração colocou Mato Grosso numa situação extremamente ruim, sobre o ponto de vista econômico. Mato Grosso hoje está quebrado, embora eles não queiram admitir os números, e brigam entre eles com os números e com as informações, mas briga contra a realidade e contra as próprias informações oficiais disponíveis dentro do Governo.

Este Governo que apresentou resultados tão deploráveis, nós como cidadãos, nós como agentes políticos e o próprio povo de Mato Grosso, reprovou esta administração e por isso que nós também estamos apresentando uma alternativa para administrar Mato Grosso nos próximos quatro anos.

OD – Muitas pessoas questionam a demora do seu grupo em anunciar esse rompimento com o Taques. Em que momento vocês tiveram essa percepção de que não estavam mais confortáveis naquele projeto?

Mauro - Começamos a ter os primeiros sinais logo início quando ele, embora tenha tido toda liberdade para montar a sua equipe, dada por todos os partidos, ele começou a trilhar um caminho que é muito ruim para qualquer homem público, que ele estava muito no pedestal da vaidade, achando que já era o melhor governador da história de Mato Grosso com seis meses de mandato, achando que já ia virar presidente da República, e esta conversa muita gente ouviu em Mato Grosso. Esqueceu de planejar, esqueceu de trabalhar e esqueceu de entregar resultados, por isso que hoje ele  se encontra reprovado por grande parte dos cidadãos que acompanham de perto os resultados desta administração.

Percebemos isso no início, tentamos criticar, tentamos ajudar, mas as críticas eram rechaçadas e aí eu, na época, fui cuidar da minha obrigação que era ser prefeito de Cuiabá.

OD – Como foram os bastidores desse rompimento? O senhor chegou a conversar com ele sobre essas insatisfações?

Mauro - No meu caso houve um afastamento gradual, paulatino. Durante muito tempo eu tentei ajudar com algumas críticas, depois ajudei com meu silêncio, e neste momento eu vou ajudar Mato Grosso e não vou ser conivente com um projeto que já fracassou e que não merece, na minha opinião, a reeleição. Nós seremos uma alternativa, quem decidirá isso é o povo de Mato Grosso.

OD- O senhor pode citar algo que seria o foco de sua gestão, caso eleito? Algo que precisa ser transformado?

Mauro - O primeiro grande desafio será equilibrar receita e despesa. Nós temos um Estado hoje que tem centenas de fornecedores em atraso, um Estado que não paga os Poderes, um Estado que não paga as verbas obrigatórias para o município, um Estado que pratica apropriação de débito, ou seja, recolhe recursos que deveriam ser transferidos para os municípios e não faz, um Estado que está atrasado em toda sua cadeia de suprimentos, comprometendo serviços básicos e importantes para a população.

De vez em quando a gente ouve sendo noticiado pela imprensa que a farmácia de alto custo não tem remédios, que as UTIs estão paralisando, que os hospitais estão paralisando, isto tem sido uma freqüência nos últimos três anos, portanto, é um Governo que perdeu totalmente o controle do governo dos seus próprios números. Existe uma bateção de cabeça muito grande porque não existe uma cabeça que lidera este Governo no rumo certo.

OD - Quando o senhor fala em reforma administrativa, diminuição da máquina, quer dizer exatamente o que? Recentemente o governador Pedro Taques deu algumas declarações insinuando que o senhor estaria falando de demissão de servidores e até citou como exemplo professores e pessoas da segurança pública. Isso tem gerado certo pavor nos servidores, como o senhor responde a estas declarações?

Mauro - Pedro Taques não é o meu porta-voz. Ele não consegue falar pelo Governo dele e fica tentando falar por mim. Falo por mim eu mesmo, ou alguém que eu expressamente nomeio para isso. Eu nunca disse isso, ele está fazendo fofocas, intrigas, como é muito peculiar dele ao longo desta administração. Eu nunca disse isso, eu vou enxugar sim, tudo aquilo que é desnecessário, vou cortar cargos comissionados, penduricalhos de políticos, cargos que são desnecessários hoje, e vou respeitar todos aqueles que trabalham e que prestam serviço importante ao Estado e ao cidadão.

OD – E quanto às declarações de que o senhor teria quebrado as suas empresas? No dia do ato de oficialização da sua pré-candidatura o senhor disse que ser prefeito de Cuiabá teria lhe quebrado. O senhor concorda, então, neste ponto com o governador?

Mauro - Eu nunca falei isso, que ter sido prefeito de Cuiabá tinha me quebrado, eu disse talvez assim: ter sido prefeito talvez tenha me custado muito caro. Eu mesmo não estou quebrado, nunca estive. Eu tenho 12 empresas, quatro entraram em recuperação judicial. E recuperação judicial é algo totalmente diferente, passa a quilômetros de distância de ser uma empresa quebrada. Eu já disse publicamente que agora em setembro completa dois anos que estamos saindo da recuperação judicial.

OD - Caso eleito o senhor deve enfrentar um desafio maior, que é governar o Estado, o senhor não teme que isso possa voltar a trazer problemas para as suas empresas?

Mauro - Não, o que aconteceu lá não tem nada a ver com o dia a dia da empresa, foi um fato isolado que aconteceu em uma empresa, por conta de um problema, de um momento histórico que estava vivendo, e eu com certeza aprendi na minha vida a aprender com os erros e tentar evitar cometer os mesmos erros, posso até cometer outros, mas jamais cometerei os mesmos

OD - O senhor disse recentemente, quando questionado sobre o Valtenir, que seu problema com ele é político e que nunca chegou em uma questão pessoal. E aí a gente observa o governador, o tempo todo, entrando, não na sua vida pessoal, mas na sua atuação privada como empresário. O senhor acha que ele está ultrapassando o limite da crítica política ou está dentro do aceitável?

Mauro - Como ele não consegue fazer uma defesa com dados verdadeiros e reais da atuação do seu governo, ele tem que ficar me atacando e criticando. Como ele não consegue atacara minha gestão, como gestor público, nossa administração em Cuiabá, ele fica com algumas meias verdades ou com algumas mentiras falando da nossa atuação empresarial. Julgue-me pelo gestor público que eu fui, e pode me julgar também pelo gestor privado que eu fui, porque durante quase 30 anos que eu estive a frente das minhas empresas eu sempre cresci e demos lucro, nestes quase 30 anos. Elas tiveram problemas exatamente quando eu não estava lá, porque se ele não sabe, enquanto prefeito de Cuiabá eu estava 100% afastado do dia a dia das minhas empresas, talvez por isso que elas tiveram este problema.

OD - As suas empresas possuem benefícios fiscais. Caso seja eleito, o senhor não acha que isso pode gerar algum conflito de interesse?

Mauro - É feito dentro da regra, dentro da lei, já tem mais de 10 anos. Isso existe dentro da mesma regra e da mesma lei, isso vale para mim e para qualquer cidadão, para qualquer empresário, para qualquer empresa que quiser vir fazer a mesma coisa que eu ou que outras empresas fazem em Mato Grosso. A regra é clara e vale para todo mundo, terei, como todos, que cumprir a regra.

OD - Em 2016, quando o senhor desistiu de tentar reeleição em Cuiabá, um dos motivos elencados era para voltar para as suas empresas, ter este cuidado com os seus negócios. Naquela época, esta desistência possuía alguma relação com esta pretensão de ser governador?

Mauro - Absolutamente nenhuma. Naquela época eu tomei uma decisão por questões pessoais, familiares e de interesses profissionais, e cumpri o meu compromisso de ser prefeito por quatro anos. Isso que eu me comprometi com a população, nunca prometi a ninguém que ficaria oito anos, nunca disse isso em lugar algum e em momento algum, portanto tenho minha consciência tranquila que eu honrei o meu mandato, diferente de alguns que se elegem para oito anos e abandonam seu compromisso, e aí há uma gestão pífia e quer continuar.

OD - Como está a sua composição de chapa? Já há mais alguma definição de suplente?

Mauro – Não. Por enquanto nós fechamos a chapa nas cabeças: governador, vice, dois senadores. Ao longo da semana, até o dia da convenção, certamente teremos estas definições,

OD - Há alguma expectativa para atrair mais algum partido?

Mauro - Eu normalmente não anuncio, como alguns candidatos fizeram, que anunciaram determinado partido, como o Wellington anunciou determinado partido com ele e o governador Pedro Taques anunciou e, depois, estes mesmos partidos ao final estarão comigo. Mas cabe ao partido anunciar este apoio, não a mim. Eu faço política olhando nos olhos das pessoas, dialogando e fechando compromissos, eu não faço política mentindo para a própria imprensa divulgar coisas que não são verdadeiras.

OD – Jayme disse que te deixaria livre para fazer esta escolha das suplências, quais são os nomes que estão sendo cotados?

Mauro - Nós estamos fazendo isso, Jayme tem sido um grande parceiro da construção deste projeto, é uma pessoa que eu tenho muita convicção de que será eleito. Vamos trabalhar para que ele se eleja, será um grande senador, tem experiência, está com vontade e desprendimento para o cargo que ele pretende ocupar. Mas juntos nós vamos buscar as melhores composições para a chapa e também para a eleição dele ao Senado.

OD - Uma das principais polêmicas envolvendo esta montagem da sua chapa foi a questão da escolha entre o Adilton e o Carlos Fávaro. Vocês acabaram optando por ficar com o PSD e a tua declaração meio que sugeria que foi uma escolha técnica, que você preferia o Adilton. Como se deu esta escolha na verdade?

Mauro - Eu já falei um pouco sobre isso, são águas passadas, tanto para mim quanto para o Fávaro e para o Adilton. Fato é, tomamos uma decisão, bola para frente, vida que segue, e cada um está construindo o seu projeto de acordo com as suas expectativas e com as suas premissas para que este projeto pare de pé.

OD - Outra polêmica que envolveu esta composição de chapa foi a vinda do MDB para o teu grupo. Inclusive é algo que o governador Pedro Taques usa o tempo inteiro para tentar atrelar a imagem do senhor a gestões passadas, ele cita sempre a do governador Silval Barbosa. O senhor já disse que o acordo teria sido apoio às candidaturas do MDB, mas esta semana surgiu um novo boato a respeito de um possível acordo para campanha de 2020, que você teria se comprometido, o que tem de verdade nisso?

Mauro - Muita mentira, muita fofoca, muita plantação, pessoas que não têm o que fazer e ficam fofocando o tempo todo. O governador, lamentavelmente mais uma vez, toca a gestão dele olhando sempre no retrovisor, falando sempre do antecessor e esquecendo que ele tem neste momento dois primos presos por corrupção, teve sete secretários presos no governo dele, teve escândalo na Seduc, teve escândalo no Detran, teve várias licitações, a última delas agora, com superfaturamento, suspenso pelo TCE, ou seja, ele olhou tanto no retrovisor e esqueceu de olhar para debaixo do próprio umbigo dele e coisas inimagináveis, e ainda não colocadas à tona que poderão vir, que aconteceram debaixo das barbas dele enquanto ele olhava para o retrovisor. Ou ele é conivente, ou ele é incompetente.



OD - Esquecendo o governador Pedro Taques, como é que o senhor vai fazer esta defesa para o seu eleitorado, para mostrar para as pessoas que o fato do MDB estar com vocês agora não representa esta imagem do passado? Porque a população mato-grossense ficou traumatizada com a gestão do Silval, é um pouco inevitável associar uma coisa à outra. Como o senhor vai fazer esta defesa?

Mauro - Em 2016 o MDB, que alguns tentam satanizar tanto, ganhou as cinco das 10 maiores cidades do Estado de Mato Grosso. Então o cidadão comum não está com esta conversinha que alguns ficam falando que há esta preocupação, eles olham para as pessoas, eles olham para aqueles que efetivamente são candidatos. Eu, enquanto prefeito de Cuiabá, tive o apoio de dois vereadores do MDB, e nem por isso os meus secretários foram presos, nem por isso teve escândalo de corrupção na nossa administração. O problema não está nos partidos, o problema está nas pessoas e quem conduz o mandato.

OD - Essa semana alguns analistas jurídicos disseram que o deputado Mauro Savi pode usar o princípio do equilíbrio da disputa eleitoral para conseguir deixar o CCC e fazer campanha. Caso ele seja candidato, o senhor o apoiará, mesmo tendo estas questões da prisão dele?

Mauro - Não tenho acompanhado isso de perto. Mas seguramente ele, como qualquer cidadão, tem direito à presunção da inocência, e se tiver dispositivos legais que ampare isso, não sou eu que vou dizer se vai ou não acontecer, é a própria Justiça, encima das leis existentes no país.
 
OD - Falando das suas propostas, o senhor tem tocado muito na questão da segurança. Quais são os seus principais planos, caso seja eleito, nessa área?

Mauro - Nós estamos estruturando um programa de Governo e o primeiro ponto, mais importante, é voltar a equilibrar as finanças do Estado de Mato Grosso. Não dá para pensar em investimento quando está faltando dinheiro para as coisas mais básicas, falta dinheiro para abastecer as viaturas da polícia, falta dinheiro para honrar compromisso com os fornecedores, falta dinheiro para pagar salário em dia. Buscar o equilíbrio é a coisa mais importante neste momento, que é botar a casa em ordem, num governo que deixou tudo bagunçado e desorganizado. Após isso nós vamos estabelecer, ou concomitantemente a isso, algumas metas importantes, que é buscar fazer a saúde funcionar no Estado de Mato Grosso, criar um programa, que a gente está intitulando aí “um pacto pela vida em Mato Grosso”, para melhorar a questão da segurança, equipando melhor a nossa polícia, criando um novo estímulo para que a nossa tropa possa prestar um serviço com um pouco mais de qualidade, dando esta sensação de segurança à população. Nós iremos detalhar isso durante a campanha, vamos incrementar isso no próprio debate que será feito com os eleitores, com os cidadão neste período, mas nós estaremos registrando um programa de governo que vai trazer as linhas básicas e centrais daquilo que nós pretendemos colocar em prática se for a vontade de Deus e do povo de Mato Grosso, que nós sejamos governador nos próximos quatro anos

OD - O senhor mencionou a questão da saúde, que é o tendão de Aquiles da gestão Pedro Taques. O senhor falou em equilíbrio das contas, como vai fazer para equilibrar e ao mesmo tempo tentar pagar tudo o que deve ficar?

Mauro - É uma equação muito difícil, por isso que eu disse que a gente estima aí que vai demorar uns dois anos só para colocar a casa em ordem. Não é fácil, mas é possível. Vai ter que trabalhar muito, vai ter que enxugar tudo àquilo que é possível enxugar com relação a desperdício, a gastos desnecessários. Não vou ficar andando de jatinho para baixo e para cima, vamos fazer uma administração de acordo com a realidade. Isso vale com empresa, vale com Estado, vale com a família. Então, se nós estamos tendo muita despesa, vamos ter que cortar aonde for possível, respeitando a lei, respeitando os servidores, respeitando os Poderes, mas dialogando encima da verdade, para que nós possamos mudar esta dura realidade que muita gente já conhece

OD - Isso envolveria continuar ajudando filantrópicos? Porque isso é uma fala que o Pedro Taques usa, de que o Estado não tem obrigação de fazer este aporte que ele faz, como se fosse voluntariamente. Qual é seu ponto de vista sobre este assunto?

Mauro - Olha, vou tratar todo mundo com respeito, como eu tratei na Prefeitura de Cuiabá, sempre fazendo um diálogo franco, honesto, verdadeiro, com todos os nossos fornecedores, saí de lá praticamente com quase 100% de todas as secretarias, exceto na saúde, de fornecedores pagos, coisa que infelizmente o Estado não pode dizer hoje. Temos fornecedores com 10 meses, ou com mais de ano de atraso, nos seus pagamentos do que fornecem ao Estado de Mato Grosso, está pipocando aí, e até as eleições vão pipocar mais ainda, fornecedores parando de entregar serviços e materiais porque não estão recebendo, isto vai causar muita dor e sofrimento para muita gente que vai depender disso. O empresário tem o direito de parar de fornecer, a lei faculta a ele isso. Então nós vamos precisar de um tempo para colocar a casa em ordem, diminuindo despesa e melhorando a receita

OD - Alguma previsão de como fazer este incremento de receita? Estuda parcerias público-privadas?

Mauro - O aumento de receita vai seguir algumas linhas, do combate à sonegação, do alargamento da base de arrecadação, do incremento da atividade econômica, destravando alguns setores que estão hoje emperrados. Porque o Estado não licencia com excesso de burocracia, então isso demora algum tempo para que você possa destravar estes setores, eles começarem a fazer seus investimentos e isto ser capturado com o incremento da atividade econômica, consequentemente com incremento da arrecadação do Estado

OD - Fabio Garcia na Casa Civil já está decidido?

Mauro - Nunca foi falado isso, quem falou isso mentiu descaradamente mais uma vez. Nem em nenhum cargo, neste momento a nossa preocupação é em trabalhar, falar a verdade, discutir Mato Grosso, seus problemas e o seu futuro e tentarmos ganhar a eleição.
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