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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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‘belo’ suplente

Sachetti defende “legado” de Galindo em Cuiabá e questiona: a água melhorou?

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Sachetti defende “legado” de Galindo em Cuiabá e questiona: a água melhorou?
Depois de muita luta para conseguir emplacar sua candidatura ao Senado, o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) poderá ter de enfrentar mais um problema, segundo analistas, durante a campanha: o peso do desgaste de seu 1º suplente, o ex-prefeito de Cuiabá Francisco Belo Galindo (PTB), que teve sua gestão reprovada por grande parte dos cuiabanos, após a polêmica que envolveu a transição da Sanecap para concessão à CAB Ambiental. “Pode não agradar alguns, mas tem que ver o resultado para a sociedade”, analisou Sachetti. Galindo deixou a Prefeitura com 62,17% da população considerando sua administração “péssima”.


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“O que interessa hoje é analisar se a Sanecap, a questão da água aqui em Cuiabá, melhorou ou não melhorou? Se piorou aí é uma discussão que tem que ser travada, se melhorou, aí tem que dar mérito para quem faz as coisas. Pode não agradar a alguns, mas tem que ver o resultado para a sociedade”, avaliou Sachetti, quando questionado pela reportagem do Olhar Direto sobre o assunto.

Quase oito anos depois atuando apenas nos bastidores, Galindo voltou a “dar a cara” de fato nas eleições este ano, atuando principalmente na articulação do apoio do PTB à candidatura de Wellington Fagundes (PR) ao Governo e, depois, sendo anunciado como suplente de Sachetti.

Envolvido em uma série de polêmicas enquanto prefeito, como a compra de um samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, Galindo sempre defendeu que o “bem que fez para Cuiabá só seria visto a longo prazo”. Seu “legado”, no entanto, é questionado até hoje.

“Eu acho que o Chico não tem nada que desabone ele, não tem nada que possa manchar a vida dele. O que tem é muita conversa”, sustentou Sachetti.

Venda da Sanecap

O processo de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento da capital comandado por Chico Galindo e aprovado pela Câmara Municipal de Cuiabá rendeu aos cofres do Alencastro R$ 140 milhões. A extinta Sanecap, no entanto, deixou aos cofres públicos uma dívida de R$ 229 milhões. Ou seja, rendeu um prejuízo de quase R$ 90 milhões.

A CAB assumiu os serviços no dia 18 abril de 2012 e, pelo contrato, deveria no prazo de 3 anos universalizar o abastecimento de água na Capital e, em 10 anos, expandir a rede de esgoto para coletar e tratar 100% dos dejetos produzidos na Capital, o que nunca aconteceu.

Este ano, após sete meses sob intervenção, o Grupo Galvão – que detinha o controle da CAB – foi substituído pelo RK Partners. Nisso, a CAB Ambiental passou a se chamar Iguá Saneamento e a CAB Cuiabá, sua "filial" local, Águas de Cuiabá. Nesse mesmo acordo foi firmado um aditivo contratual, com metas para distribuição de água e implantação de rede de esgoto, com a obrigação de um investimento de R$ 1,4 bilhão em sete anos, contados a partir do fim da intervenção. Até o fim desse período, a coleta e o tratamento precisam ser universalizados.
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