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Pós-operação

“Quem errou tem que pagar”, diz Fagundes ao questionar escolha de empresa na Caravana da Transformação

03 Set 2018 - 17:00

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

“Quem errou tem que pagar”, diz Fagundes ao questionar escolha de empresa na Caravana da Transformação
O senador e candidato ao governo do Estado, Wellington Fagundes (PR), questionou Pedro Taques (PSDB) sobre a contratação de uma empresa de fora para atuar na Caravana da Transformação, que foi alvo da ‘Operação Catarata’, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), nesta segunda-feira (03). Com cautela para tratar sobre o assunto, o postulante ao Palácio Paiaguás preferiu não fazer acusações contra a atual gestão, mas afirmou que “quem errou tem que pagar”.


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“Um programa como este não pode ter desvios. Ele pode ser importante se nós o aperfeiçoarmos. Quero fazer os mutirões. Por que não utilizamos os médicos daqui mesmo, as unidades do município? Podíamos fazer com que os hospitais regionais e filantrópicos fossem parceiros”, comentou o senador em entrevista na tarde desta segunda-feira (03), durante um encontro com os candidatos, proposto pela Famato.
 
Fagundes ainda lembrou que “temos o Instituto Lions da Visão, mas resolveram buscar outro fora. Ele tem que dar explicação porque resolveu ir buscar de fora. Se fosse daqui, o custo seria muito menor. Gestão de saúde púbica tem que ser do servidor público do Estado”.
 
Por fim, o candidato do PR pregou cautela e preferiu não disparar acusações contra Pedro Taques: “Não acho que seja usado como forma eleitoreira a Caravana da Transformação. Não tenho condições de fazer uma crítica a um serviço atendeu tanta gente. Se tem problema, as autoridades estão aí para investigar. O político não pode ter medo de ser fiscalizado. Quem errou tem que pagar, não quero apontar dedos para ninguém”.
 
Operação
 
Agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso e São Paulo cumpriram mandados de busca de apreensão na Secretaria de Estado de Saúde e na empresa 20/20, no nome de Fábio Vieira da Silva, localizada em Ribeirão Preto (SP). A operação foi batizada de 'Catarata'.
 
De acordo com o coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, promotor de Justiça Mauro Zaque, o objetivo da operação é apurar “fatos graves na execução do contrato da Caravana da Transformação no tocante aos serviços de oftalmologia”.
 
Os mandados de busca e apreensão foram deferidos pela juíza Célia Vidotti em ação cautelar proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público de Cuiabá.
 
Caravana
 
A Caravana da Transformação foi implantada pelo governador Pedro Taques (PSDB), em 2016. O principal objetivo é zerar as filas de cirurgias oftalmológicas em todo o estado. Ao todo, já foram 14 edições. O chefe do Executivo e candidato à reeleição, tem falado com orgulho sobre o programa em suas entrevistas e debates.
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