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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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déficit histórico

WF defende combate à sonegação para aumentar receita da segurança e aponta falta de delegados

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

WF defende combate à sonegação para aumentar receita da segurança e aponta falta de delegados
Uma das maiores reclamações enfrentadas pela atual gestão, o chamamento de aprovados nos concursos da segurança pública, deverá ser executado por Wellington Fagundes (PR), caso eleito governador de Mato Grosso. A “receita”, conforme o candidato, que também pretende realizar novos concursos, é combater a sonegação fiscal e, a partir daí, fazer valer o aumento da arrecadação que vem sendo registrado.


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“Apesar de Mato Grosso aumentar todos os anos sua arrecadação, nós temos hoje uma evasão muito grande, muita sonegação. Então, nós vamos ter que combater isso de forma veemente para que o Estado tenha recursos e possa investir em todas as áreas principais, e a segurança sem dúvida nenhuma. Hoje nós temos necessidade de delegados em muitas cidades, temos um contingente de concursos que já foram realizados, mas não foram chamados. O recurso para isso, como eu disse, está aumentando a arrecadação, mas nós temos hoje uma sonegação muito grande”, disse o candidato, em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (10).

Conforme dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), até março deste ano 76 policiais militares e 31 civis se aposentaram. A expectativa da Sesp é de que nos próximos quatro anos 143 policiais civis deverão se aposentar. Na PM o número é ainda maior, ao menos 825 PM’s serão aposentados.

O último concurso para a área foi realizado em 2013, quando foram abertas 2,1 mil vagas para policiais militares, escrivães, investigador da Polícia Civil e bombeiros. Apesar disso, o déficit é histórico, conforme pontuou o secretário Gustavo Garcia, em entrevista recente ao Olhar Direto.

“Precisamos realmente cobrir um déficit, até porque as pessoas se aposentam e nós precisamos também até para criar novas motivações. A pessoa quando ingressa ela entra com um espírito de mudança, aí entra a experiência ao lado da juventude, com aquela motivação diferenciada”, assumiu Garcia.

#nomeiaagepen

Quem acompanha as redes sociais do governador Pedro Taques (PSDB) certamente já se deparou com a hashtag #nomeiaagepen, utilizada com frequencia por pessoas que cobram do chefe do Executivo o chamamento do concurso realizado para suprir a demanda da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sedudh).

A Sejudh publicou o edital do concurso no dia 25 de novembro de 2016, com período de inscrições entre 01 de dezembro do mesmo ano a 15 de janeiro de 2017. As provas objetivas e dissertativas foram realizadas no dia 12 de fevereiro, o exame de saúde entre 22 a 26 de maio, o teste físico entre 4 a 8 de julho, a avaliação psicológica no dia 30 de julho e a investigação social ocorreu entre 11 a 22 de setembro.

De acordo com a Sejudh, mil candidatos foram aprovados, mas como o certame era para cadastro de reserva o edital não definiu o número de vagas. Em março deste ano, durante uma Caravana da Transformação realizada em Cáceres, Pedro Taques prometeu nomear pelo menos 160 pessoas de forma imediata e disse que as demais convocações seriam realizadas de forma escalonada ao longo do ano, mas até o momento ninguém foi chamado.
 
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