Com o discurso de que irá cortar gastos, extinguir algumas secretarias e exonerar servidores que inflam a máquina pública, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) declarou que também irá combater a sonegação para economizar e aumentar a receita do Estado. O ex-prefeito de Cuiabá ainda garantiu que não haverá aumento de impostos na sua gestão.
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Em encontro com a bancada mato-grossense no Senado e na Câmara Federal, o ex-prefeito de Cuiabá explicou que irá buscar alternativas para aumentar a arrecadação sem que o cidadão seja penalizado.
“Vamos combater a sonegação, procurar ações para que nós possamos promover e acelerar o crescimento de algumas atividades econômicas no Estado de Mato Grosso. Nós vamos ter que trabalhar em todas as direções. Vamos ter que economizar de um lado e também trabalhar para aumentar a receita de outros. Agora, o aumento de impostos eu tenho certeza que neste momento é algo impensável por parte do cidadão”, afirmou.
O Democrata, durante sua campanha sempre foi crítico a forma como o atual governador Pedro Taques (PSDB) controla os recursos do Estado, inclusive apresentando documentos e planilhas com a dívida do Poder Executivo, de aproximadamente R$ 3,6 bilhões.
Outra crítica constante em sua campanha era as viagens oficiais do tucano a Brasília com o custo de R$ 70 milhões em jatos, recurso que poderia ser economizado em mais de 90% no caso de deslocamento em avião de careira.
No encontro com os parlamentares, um dia após ser eleito governador, Mendes discutiu sobre o uso de emendas impositivas para a saúde a partir de 2019.