O presidente do PSDB em Mato Grosso, ex-vereador Paulo Borges Júnior, revelou nesta quinta-feira (11) que os integrantes da sigla no Estado decidiram apoiar o candidato Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República neste segundo turno. Além disto, ainda comentou que não vê problema com a senador eleita, Selma Arruda (PSL), sendo um dos braços do presidenciável nesta unidade da federação.
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O presidente regional da sigla explicou que o diretório nacional deliberou para que cada Estado decidisse que rumo tomar e que, após rápida reunião, decidiu-se por encaminhar o apoio a Bolsonaro: "O PSBD não pode, neste momento crucial, se omitir. É unânime a decisão. O PSDB, desde sua fundação, prezou pela democracia. Durante todo este tempo, ficamos como principal opositor do PT em nível nacional. Foram 13 anos de corrupção, uma sigla que capitaneou o impeachment da Dilma. Bolsonaro tem uma grande ascenssão em Mato Grosso, pode fazer a diferença".
Paulo Borges ainda acrescentou que todos os tucanos irão pedir voto e apoior o candidato do PSL, que - segundo ele - seria o melhor para o país e que manterá a democracia como pilar: "Enquanto mativer isto, estaremos do lado dele".
Sobre o imbróglio que se criou durante a campanha eleitoral, quando a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) rachou com o grupo integrado pelo PSDB e teve um rixa com Nilson Leitão (PSDB), o presidente tucano acredita que não haverá problema: "Não temos relação com o PSL e sim com o Bolsonaro. A candidatua é maior que qualquer pessoa que possa coordenar a campanha. Estamos pensando no futuro do país".
"Pedro Taques e Nilson Leitão demonstraram seu apoio ao Bolsonaro também. É uma tendência natural e vamos respeitar a soberania. Esperamos que ele consiga tirar o país deste caos e coloque as pessoas novamente no mercado de trabalho. Nosso candidato seria o Geraldo Alckmin, que entendiamos ser o mais preparado. A população entendeu que não. Vamos manter a coerência de oposição ao PT", acrescentou Paulo.
Vale lembrar que durante a campanha no primeiro turno, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, fez críticas duras a Jair Bolsonaro. Além disto, também apontou às armas para Fernando Haddad (PT), que disputará o segundo turno com o ex-militar do Exército. No fim, o ex-governador de São Paulo não conseguiu ficar entre os três primeiros.