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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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JÁ FOI PRESO

Acusado de estelionato, “falso médico” é denunciado por golpe de venda de iPhones

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Acusado de estelionato, “falso médico” é denunciado por golpe de venda de iPhones
Carlos Eduardo de Moraes Reiners, 25 anos, que já foi preso acusado de se passar por médico e tentar dar um golpe, foi denunciado novamente pelo crime de estelionato, desta vez por um suposto golpe de venda de celulares iPhone. Algumas vítimas procuraram a Polícia Civil e relataram que Carlos Eduardo teria intermediado a venda dos aparelhos que viriam do Paraguai, porém os aparelhos nunca foram entregues e o dinheiro pago não foi devolvido.

 
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De acordo com informações do boletim de ocorrências, uma das vítimas, identificada como B.S.V., relatou que anunciou a venda de seu iPhone 8 nas redes sociais. Carlos Eduardo, que é conhecido dela, teria feito uma oferta para que ela lhe entregasse o aparelho, mais a quantia de R$ 650, e ela receberia um aparelho iPhone XR novo, que seria comprado no Paraguai por um homem chamado Rodrigo. O celular novo, no entanto, nunca foi entregue.
 
Pelo menos outras três pessoas teriam caído neste golpe. Uma delas, identificada como L.L.A.M., também procurou a delegacia e relatou que sua amiga, a vítima B.S.V., teria lhe informado sobre um vendedor de iPhone, que teria sido apresentado por Carlos Eduardo.
 
Ela também estaria vendendo um iPhone 8 e faria o mesmo negócio, entregaria o celular mais uma quantia em dinheiro e receberia um aparelho novo. A vítima L.L.A.M. contou que Carlos Eduardo teria ido a sua casa buscar o aparelho e de lá foi de táxi a um posto se encontrar com E.R., outra vítima, que entregou R$ 4.500 em dinheiro ao suspeito.
 
A vítima ainda disse que dias depois Carlos Eduardo teria informado a B.S.V. que a mercadoria, que supostamente vinha do Paraguai, teria sido apreendida em Coxim (MS) e que ela teria que pagar R$ 1.200 a mais.
 
O suspeito disse que ela deveria pegar o aparelho e entregar o dinheiro em mãos no município de Rondonópolis. Ao chegar ao município Carlos Eduardo disse a ela que Rodrigo teria sido liberado e que deveria resolver a situação com ele.
 
L.L.A.M., que teria ligado para Rodrigo, disse que ele lhe informou que devolveria seu dinheiro através de depósito, que cairia em alguns dias. Ela então se encontrou com a outra vítima, B.S.V., e juntas ligaram para Carlos Eduardo. O jovem disse que não poderia atender pois estava trabalhando e elas disseram que iriam à casa de Rodrigo.
 
Momentos depois desta conversa as vítimas receberam a ligação de Rodrigo, que disse que o depósito no valor de R$ 4.800 havia sido feito em Primavera do Leste, na conta de L.L.A.M. e na de outra vítima, identificada como L.D., que teria pago R$ 3 mil por um celular novo.
 
O dinheiro, no entanto, não caiu nas contas e L.D., que foi até o banco, verificou que os envelopes estavam vazios. O gerente ainda teria dito que na realidade o depósito foi feito em uma agência de Cuiabá. A vítima B.S.V. então teria falado com um amigo seu que é delegado e este lhe informou que Carlos Eduardo já teria realizado outros crimes de estelionato.
 
O Olhar Direto tentou entrar em contato com Carlos Eduardo, mas não fomos atendidos. Um dos boletins de ocorrência foi registrado ainda em dezembro do ano passado e o outro em janeiro de 2019. O fato teria ocorrido em novembro de 2018.
 
"Falso médico"
 
Segundo o boletim de ocorrências (BO), em novembro de 2017 um investigador da Polícia Civil recebeu a informação de que o suspeito estaria se passando por médico concursado da Prefeitura de Cuiabá e vendendo vagas de emprego a vários formandos e estudantes de nível superior, cobrando vantagens de até R$ 330 para cada candidato.
 
Os investigadores da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf-VG) foram até o estacionamento da faculdade e lá permaneceram no aguardo do mesmo. Depois de algumas horas, o acusado chegou em uma SUV Tucson e foi ao encontro da vítima. Os dois conversaram por alguns minutos e o rapaz solicitou um envelope com cópias dos documentos e ainda R$ 110 em espécie.
 
Na sequência, foi feita a abordagem do suspeito, que disse não ser médico e que os valores dentro do envelope seriam de uma dívida que a vítima teria com ele. Os investigadores fizeram contato com o proprietário, que informou ter vendido a Tucson, mas que o novo dono não havia realizado a transferência do dinheiro e que a SUV teria sido usada em um furto cometido em Alto Taquari.
 
Diante dos fatos, o suspeito foi encaminhado para a Central de Flagrantes, junto com a vítima, já que havia indícios de cometimento de crime.
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