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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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SONEGAÇÃO

Sem presidência, deputado diz que vai cobrar para que CPI não “vire pizza”

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Sem presidência, deputado diz que vai cobrar para que CPI não “vire pizza”
O deputado Thiago Silva (MDB), que conforme um acordo entre deputados iria presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará renúncias fiscais e sonegação de impostos em Mato Grosso, acabou não assumindo nenhuma das cadeiras entre os titulares do grupo. Na suplência, o emedebista preferiu não polemizar sobre as articulações de bastidores que mantiveram Wilson Santos (PSDB) no comando da CPI, mas prometeu empenho para que os trabalhos não acabem em “pizza”.


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“Existiu um pré-acordo do nosso bloco indicar o meu nome. Mas independente de ser indicado ou não, eu vou cobrar. A minha vontade era participar da CPI, era o meu desejo, mas eu vou acompanhar de fora para que não vire pizza”, disse o deputado, perante a publicação, no Diário Oficial da Assembleia Legislativa (ALMT), da composição dos membros da Comissão.

Wilson, que acabou mantido na presidência da CPI, garantiu a mesma dedicação. Como esse é o terceiro trabalho consecutivo da AL sobre esse mesmo assunto, o deputado tucano avisou que os primeiros passos dessa nova Comissão serão revisitar os relatórios anteriores e cobrar o que foi feito dos órgãos que receberam os trabalhos parlamentares.

Conforme publicação no Diário, além de Wilson na presidência, os membros titulares da CPI são Janaina Riva (MDB), Carlos Avalone (PSDB), Max Russi (PSB) e Ondanir Bortolini, o ‘Nininho’ (PSD). João Batista (Pros), Elizeu Nascimento (DC), Dilmar Dal Bosco (DEM), Dr. Eugênio (PSB) e Thiago Silva (MDB) ficaram como suplentes.

Semanas atrás, os deputados que assinaram o requerimento de abertura da Comissão ameaçaram recuar e apresentar um novo pedido. O objetivo era que a CPI não fosse tocada por Wilson Santos. O tucano, no entanto, assumiu compromisso de assumir a relatoria do grupo para que os trabalhos fossem abertos, o que acabou não acontecendo. Nenhum parlamentar quis comentar a reviravolta.
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