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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Crise ampliada

Deputado chama Stringueta de covarde e o acusa de pisar na PJC em troca de aplausos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Deputado chama Stringueta de covarde e o acusa de pisar na PJC em troca de aplausos
A briga entre o deputado Claudinei Lopes (PSL) e o chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o delegado Flavio Stringueta, chegou ao Plenário das Deliberações Renê Barbour. Acusado de fazer “politicagem” no caso do fechamento de delegacias no Estado, Claudinei usou a tribuna para chamar Stringueta de covarde e oportunista, além de afirmar que o colega delegado serviu-se de questões pessoais para efetuar a prisão do ex-secretário de Segurança Rogers Jarbas, envolvido no esquema da Grampolândia.


Citando reportagens veiculadas no Olhar Direto, Claudinei desafiou Stringueta a sair das redes sociais e encará-lo de frente. “Tire a máscara, senhor Flavio, e calce a sandália da humildade. Por que o senhor é tão covarde e não vem aqui dar sua opinião, encarar a população de frente? Não fique só em grupo de whatsapp ou na imprensa criticando, não seja um delegado virtual”, disse.

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A polêmica entre os dois teve início no último final de semana, quando o delegado Stringueta, motivado por declarações do delegado-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Mário Dermeval Aravechia, afirmou que Claudinei pensava apenas em suas bases eleitorais ao se posicionar contra o fechamento de delegacias no Estado.

Para o chefe do GCCO, manter as unidades abertas é enganar a população. “Manter unidades abertas somente para dizer que elas existem é tapar o sol com a peneira, é enganar a população daquela localidade, fazendo-a acreditar que está sendo assistida pelo estado, quando na verdade está sendo enganada por ele”.

“Quando o interesse político entra, os interesses coletivos não deveriam sair. Mas parece que saem. Política é essencial para a manutenção da sociedade, politicagem é prejudicial. Falar para suas bases sem conhecer, ou conhecendo e parcializando esse conhecimento, é politicagem”, continuou.

O posicionamento, dado em um grupo de delegados da PJC no whatsapp, ainda rebate uma colocação atribuída a Claudinei, em que ele teria dito que não foi eleito como deputado pela polícia. “Vi naquele seu comentário o típico 'cuspir no prato que comeu', muito comum entre os políticos. Tente ser diferente disso, caso queira ser diferente dos politiqueiros que ocupam e dominam nossa política”, finalizou Stringueta.

Claudinei já havia rebatido as declarações de Stringueta por meio de áudio, no mesmo grupo de whatsapp, mas nesta terça-feira (19) decidiu retomar a discussão durante sessão plenária. “Fazia mais de um ano que não aparecia nas redes sociais e para sair do ostracismo o senhor vem com essa conversinha bonita em grupo de whatsapp, essa fala acaba vazando para a imprensa. O senhor vem com essa conversinha bonita ofendendo esse delegado, que agora também é deputado, porque o senhor é acostumado a fazer isso. O senhor gosta de pisar, de humilhar os colegas delegados”.

Relembrando a prisão do ex-secretário de Segurança, Rogers Jarbas, que permanece afastado do cargo de delegado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Claudinei acusou Stringueta de valer-se de supostos problemas pessoais e de cometer excessos em sua atuação, no caso da detenção do ex-secretário, com o objetivo de humilhá-lo perante a classe policial. Jarbas é acusado de envolvimento no caso dos grampos ilegais praticados em Mato Grosso.

“É você quem cospe no seu prato, olhando para o seu umbigo, sendo aplaudido em redes sociais porque peitou secretário de Segurança, porque humilhou. Já em setembro de 2017 o senhor foi cumprir uma medida restritiva contra o então secretário, no esquema da Grampolândia. E aqui não estou falando que ele é inocente ou culpado porque não conheço o processo, eu to falando da forma de abordagem na detenção que foi cumprida contra o Rogers. A humilhação contra um colega delegado, na frente de outros delegados que estavam lá. O senhor mistura problemas pessoais com o profissional. E isso, senhor Flavio, o senhor conseguiu fazer um racha nas categorias da Policia Civil que vem até hoje. O senhor desagregou a nossa classe”, declarou.
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