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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Velhas fórmulas

Lúdio critica cortes e isenções em MT e diz que gestão Mendes parece “envelhecida”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Lúdio critica cortes e isenções em MT e diz que gestão Mendes parece “envelhecida”
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) enxerga no recém iniciado governo Mauro Mendes (DEM) uma roupagem velha, no emprego de políticas que buscam recuperação financeira da administração. O parlamentar usou a tribuna nesta quarta-feira (20) para criticar as políticas adotadas pelo governador que, na visão do petista, repetem a fórmula empregada por Pedro Taques (PSDB) entre 2015 e 2018.


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“Mato Grosso é o Estado das contradições. É o Estado das escolas de contêiner e é o Estado que tem bilionários na lista da revista Forbes. Isso não é produto do acaso, não é mera coincidência. É resultado de uma escolha que foi feita ao longo das últimas décadas que produziu um descolamento entre o crescimento da economia e a arrecadação do Estado. Nós temos políticas públicas absolutamente precárias no nosso Estado porque ao longo dos últimos anos, especialmente nas ultimas décadas, políticas que favoreceram e levaram privilégios sem fim para algumas famílias”, discursou.
 
O cerne da crítica de Lúdio é o fato de o governador cortar investimentos em áreas prioritárias sob a alegação de que é necessário reduzir gastos da máquina pública, mas ao mesmo tempo abrir mão de aumentar a arrecadação para manter isenções de impostos que, na ótica do parlamentar, não trazem contrapartidas sociais equivalentes à renúncia feita.
 
"Um governo que não completou nem três meses já pareceu um governo envelhecido porque não consegue apontar luz, apontar caminho, apontar esperança para melhorar a qualidade da educação”, reclamou. De acordo com o parlamentar, a redução de contratos da Secretaria de Educação, por exemplo, tem penalizado a população mais carente e asfixiado programas voltados para a alfabetização de parcelas marginalizadas dos mato-grossenses.
 
Lúdio argumenta que a máquina pública não pode ser gerida por princípios empresariais, dentro de uma lógica que busca lucros. Outra crítica do petista diz respeito ao fechamento de delegacias no interior. “Não, ao contrário, a política pública tem que ir para onde a população mais sofre, onde a população está invisível”, critica. “O Estado existe para corrigir as distorções que a lógica do mercado produz e o nosso Estado é refém disso, com esse modelo de desenvolvimento que nós temos que privilegia os muito ricos e sacrifica a população trabalhadora”.
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