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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Wilson vê Santa Casa em colapso, descarta intervenção e pede que Governo assuma hospital

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Wilson vê Santa Casa em colapso, descarta intervenção e pede que Governo assuma hospital
Com a experiencia de quem foi eleito prefeito de Cuiabá para dois mandatos consecutivos, o hoje deputado estadual Wilson Santos (PSDB) é categórico ao afirmar que nem uma intervenção do Alencastro seria suficiente para “salvar” a Santa Casa de Misericórdia em médio e longo prazo. A solução apresentada por Wilson Santos em audiência pública que discutiu o problema na manhã desta segunda-feira (25) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso é o Governo do Estado assumir as funções do filantrópico.  


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“Parece-me que Mato Grosso é o único estado brasileiro que não possui um hospital estadual público na capital”, pontuou Wilson no debate.  De acordo com ele, o modelo de gestão da Santa Casa está colapsado e um aumento pontual de repasse nem de longe resolveria o problema. “Intervenção é paliativa, o que a Santa Casa precisa é que ela seja assumida e encampada pelo estado de Mato Grosso, seja um hospital público do Estado de Mato Grosso”.
 
“Esse modelo de Santa Casa está superado. Este modelo de filantropia está superado, infelizmente. Daqui a um tempo nós vamos estar de novo discutindo aqui a mesma coisa. Pode escrever. Daqui a um ano e meio vai estar todo mundo de novo propondo nova audiência pública para debater de novo atraso de salário, para debater de novo. Porque um hospital que vive 90% de uma tabela que há 14 anos não atualiza, está escrito que está falido”, argumentou.
 
Wilson lembrou que no ano passado a Assembleia Legislativa de Mato Grosso chegou aprovar um novo fundo que arrecadaria dinheiro para os hospitais filantrópicos e na época de sua criação chegou a ser apontado como a solução para a crise no setor. “Aqui criamos no ano passado o Fef (Fundo de Estabilização Fiscal), era a solução para os hospitais filantrópicos, mas não resolveu. Pode criar o Fef 2, que não vai resolver. O Fef 3 não vai resolver porque não tem empresa nenhuma neste pais que consiga praticar preços 14 anos congelados”.
 
A raiz do problema da Santa Casa, sustenta Wilson, está na defasagem dos valores que ela recebe, que, segundo ele, não se atualizam desde 2005. “Empresa nenhuma no mundo vive com uma tabela 14 anos congelada. Isso é brincadeira, é piada isto. Congela o preço da gasolina 14 meses, todo mês atualiza, senão quebra a gigante Petrobras”, comparou.
 
Para Wilson, o plano de recuperação do hospital tem de ser feito em duas frentes. Uma delas é de olho no passado: uma análise de todas as contas atrasadas e um planejamento de como coloca-las em dia. “A dívida pode ser renegociada, pode ser parcelada em dez, quinze ou 20 anos e o que é que precisa para tocar o dia a dia”, sustentou. Na visão dele, a solução para longo prazo é o Governo de Mato Grosso tocar o hospital daqui para frente.
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