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Estado em crise

‘Há 15 anos ICMS pagava folha de todos os Poderes e hoje paga a metade’, diz Mendes a prefeitos

04 Abr 2019 - 18:50

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

‘Há 15 anos ICMS pagava folha de todos os Poderes e hoje paga a metade’, diz Mendes a prefeitos
Em apresentação durante encontro que reuniu mais de 100 prefeitos do Estado, ocorrido na tarde desta quinta-feira (4), o governador Mauro Mendes (DEM) mostrou a evolução de quanto Mato Grosso arrecadou de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) e gastou com a folha salarial de servidores públicos, nos últimos 15 anos, para ilustrar a dificuldade financeira que sua gestão está passando.


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De acordo Mendes, o Estado não sofria para pagar a folha salarial até dez anos atrás, quando arrecadava uma quantia de ICMS maior do que era gasto para pagar os funcionários públicos de todos os poderes.

Apresentando gráficos, o governador mostrou que em 2003, o Estado arrecadava R$ 1,7 bilhão e pagava uma folha de R$ 1,6 bilhão aos servidores de todos os Poderes. “A folha do Executivo era de R$ 1,3 bilhão e o que arrecadava de ICMS pagava a folha dos demais poderes”, explicou.

O chefe do Executivo também mostrou que o período de estabilidade durou até o ano de 2008, quando a situação perdeu o controle e a arrecadação de ICMS era semelhante ao valor da folha salarial do Poder Executivo.

“Em 2018, arrecadamos R$ 7,6 bilhões de ICMS e temos apenas no Executivo uma folha salarial de mais de R$ 11 bilhões. Há 15 anos o que arrecadava de ICMS pagava a folha de todos os Poderes. Hoje, o ICMS paga a metade de todos os Poderes”, afirmou.

Desde que assumiu o cargo de governador do Estado, no dia 1° de janeiro deste ano, Mauro vem mostrando a difícil situação financeira que Mato Grosso vive. Sem dinheiro em caixa, suas primeiras medidas foram impopulares, como o escalonamento de salário, parcelamento de parte do 13° dos servidores públicos, além do decreto de calamidade financeira.

Ainda em janeiro, o democrata encaminhou um pacote de projetos para a Assembleia Legislativa que continha a redução de secretarias, uma nova legislação para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA), a elaboração de medidas para cobrir o rombo da previdência e a reedição do Fethab.
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