A Polícia Civil identificou M.N.D.B.S., como sendo mãe da recém-nascida encontrada na manhã de sexta-feira (5), supostamente abandonada às margens de uma estrada que dá acesso ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Colíder (634 Km de Cuiabá).

A suspeita teria se identificado como a mulher que teria encontrado a bebê após ouvir latidos na rua. O pai da criança, que já prestou esclarecimentos, disse que sua esposa não estava em seu estado normal quando entregou a recém-nascida e quer ficar com a filha.

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Recém-nascida é encontrada às margens de estrada dentro de um saco plástico

De acordo com a assessoria da Polícia Judiciaria Civil, as investigações iniciaram após o Conselho Tutelar acionar a Polícia Militar para relatar que uma criança recém-nascida foi entregue no Hospital Regional, por uma senhora.

Aos policiais, a mulher afirmou ter recebido o bebê de uma amiga que o encontrou na porta de casa. A situação em que a recém-nascida estava demonstra que ela havia nascido algumas horas antes e ainda estava com o cordão umbilical e vestígios da placenta.
 
Ainda conforme a Polícia, uma equipe se deslocou até a Estrada do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), local em que a criança teria sido achada. No endereço, os policiais foram recebidos pela suspeita, que contou ter encontrado a recém-nascida, relatando que durante a madrugada acordou com o latido do seu cachorro, e quando foi verificar o motivo encontrou a criança, em frente à sua casa, ao lado da estrada.
 
Durante as investigações, a equipe da Polícia Civil descobriu que a versão contada por ela não era verdadeira e que ela era mãe da criança. O pai também foi identificado e ouvido na Delegacia de Colíder pelo delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, relatando que ele e a esposa possuem outros quatro filhos e que a companheira entrou em trabalho de parto na madrugada de sexta-feira.
 
O bebê continua no Hospital Regional de Colíder recebendo os devidos cuidados médico e apresentando ótimo estado de saúde. A mãe deve ser ouvida ainda essa semana na Delegacia de Colíder. Ela deve responder pelo crime de abandono de incapaz majorado pelo fato de ter sido praticado pela própria mãe.